segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O Servo do SENHOR ultrajado e socorrido

Livro de Isaías
50.1-11
  1. Assim diz o SENHOR: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas transgressões vossa mãe foi repudiada.
  2. Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar? Eis que com a minha repreensão faço secar o mar, torno os rios em deserto, até que cheirem mal os seus peixes, porquanto não têm água e morrem de sede.
  3. Eu visto os céus de negridão, por-lhes-ei um saco para a sua cobertura.
  4. O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem.
  5. O Senhor DEUS me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retirei para trás.
  6. As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam.
  7. Porque o Senhor DEUS me ajuda, assim não me confundo; por isso pus o meu rosto como um seixo, porque sei que não serei envergonhado.
  8. Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim.
  9. Eis que o Senhor DEUS me ajuda; quem há que me condene? Eis que todos eles como roupas se envelhecerão, e a traça os comerá.
  10. Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus.
  11. Eis que todos vós, que acendeis fogo, e vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, e em tormentos jazereis.

domingo, 30 de dezembro de 2012

As últimas instruções de Jesus aos discípulos

O Santo Evangelho Segundo
João
13.31-38
  1. Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do homem, e Deus é glorificado nele.
  2. Se Deus é glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e logo o há de glorificar.
  3. Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora.
  4. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
  5. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
  6. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus lhe respondeu: Para onde eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me seguirás.
  7. Disse-lhe Pedro: Por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida.
  8. Respondeu-lhe Jesus: Tu darás a tua vida por mim? Na verdade, na verdade te digo que não cantará o galo enquanto não me tiveres negado três vezes.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Isaías 44.1-28

Livro de Isaías
44.1-28
  1. Agora, pois, ouve, ó Jacó, servo meu, e tu, ó Israel, a quem escolhi.
  2. Assim diz o SENHOR que te criou e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas, ó Jacó, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi.
  3. Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.
  4. E brotarão como a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas.
  5. Este dirá: Eu sou do SENHOR; e aquele se chamará do nome de Jacó; e aquele outro escreverá com a sua mão ao SENHOR, e por sobrenome tomará o nome de Israel.
  6. Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
  7. E quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir.
  8. Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.
  9. Todos os artífices de imagens de escultura são vaidade, e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo; e suas próprias testemunhas, nada vêem nem entendem para que sejam envergonhados.
  10. Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo?
  11. Eis que todos os seus companheiros ficarão confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos, e levantem-se; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos.
  12. O ferreiro, com a tenaz, trabalha nas brasas, e o forma com martelos, e o lavra com a força do seu braço; ele tem fome e a sua força enfraquece, e não bebe água, e desfalece.
  13. O carpinteiro estende a régua, desenha-o com uma linha, aplaina-o com a plaina, e traça-o com o compasso; e o faz à semelhança de um homem, segundo a forma de um homem, para ficar em casa.
  14. Quando corta para si cedros, toma, também, o cipreste e o carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta um olmeiro, e a chuva o faz crescer.
  15. Então serve ao homem para queimar; e toma deles, e se aquenta, e os acende, e coze o pão; também faz um deus, e se prostra diante dele; também fabrica uma imagem de escultura, e ajoelha-se diante dela.
  16. Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne para comer, assa-a e farta-se dela; também se aquenta, e diz: Ora já me aquentei, já vi o fogo.
  17. Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus.
  18. Nada sabem, nem entendem; porque tapou os olhos para que não vejam, e os seus corações para que não entendam.
  19. E nenhum deles cai em si, e já não têm conhecimento nem entendimento para dizer: Metade queimei no fogo, e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne, e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ei ao que saiu de uma árvore?
  20. Apascenta-se de cinza; o seu coração enganado o desviou, de maneira que já não pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura não há uma mentira na minha mão direita?
  21. Lembra-te destas coisas, ó Jacó, e Israel, porquanto és meu servo; eu te formei, meu servo és, ó Israel, não me esquecerei de ti.
  22. Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
  23. Cantai alegres, vós, ó céus, porque o SENHOR o fez; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques, e todas as suas árvores; porque o SENHOR remiu a Jacó, e glorificou-se em Israel.
  24. Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim mesmo;
  25. Que desfaço os sinais dos inventores de mentiras, e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios, e converto em loucura o conhecimento deles;
  26. Que confirmo a palavra do seu servo, e cumpro o conselho dos seus mensageiros; que digo a Jerusalém: Tu serás habitada, e às cidades de Judá: Sereis edificadas, e eu levantarei as suas ruínas;
  27. Que digo à profundeza: Seca-te, e eu secarei os teus rios.
  28. Que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O apóstolo e propósitos de Paulo

Carta dos Apóstolo Paulo Aos
Romanos
15.14-33
  1. Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.
  2. Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada;
  3. Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
  4. De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.
  5. Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras;
  6. Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
  7. E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;
  8. Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão.
  9. Por isso também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.
  10. Mas agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco,
  11. Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.
  12. Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
  13. Porque pareceu bem à macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
  14. Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.
  15. Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.
  16. E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.
  17. E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus;
  18. Para que seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem aceita pelos santos;
  19. A fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria, e possa recrear-me convosco.
  20. E o Deus de paz seja com todos vós. Amém.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cristo dá-nos o exemplo da abnegação

Carta do Apóstolo Paulo Aos
Romanos
15.1-13
  1. Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.
  2. Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.
  3. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te injuriavam.
  4. Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
  5. Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.
  6. Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
  7. Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.
  8. Digo, pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;
  9. E para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, E cantarei ao teu nome.
  10. E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo.
  11. E outra vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, E celebrai-o todos os povos.
  12. Outra vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, E naquele que se levantar para reger os gentios, Os gentios esperarão.
  13. Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cristo, como Filho do Homem, é superior aos anjos e sumo sacerdote idôneo e compassivo

Carta Aos
Hebreus
2.1-18
  1. Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.
  2. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
  3. Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
  4. Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
  5. Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
  6. Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?
  7. Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o constituíste sobre as obras de tuas mãos;
  8. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.
  9. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
  10. Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
  11. Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
  12. Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
  13. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
  14. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
  15. E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
  16. Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
  17. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
  18. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O edito do rei. O seu sonho de uma árvore grande. A sua loucura

Livro De Daniel
4.1-37
  1. Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
  2. Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
  3. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
  4. Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio.
  5. Tive um sonho, que me espantou; e estando eu na minha cama, as imaginações e as visões da minha cabeça me turbaram.
  6. Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
  7. Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
  8. Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo:
  9. Beltessazar, mestre dos magos, pois eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil, dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
  10. Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
  11. Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.
  12. A sua folhagem era formosa, e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
  13. Estava vendo isso nas visões da minha cabeça, estando eu na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,
  14. Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
  15. Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra;
  16. Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
  17. Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.
  18. Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
  19. Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.
  20. A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
  21. Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
  22. És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
  23. E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
  24. Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor:
  25. Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
  26. E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
  27. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade.
  28. Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
  29. Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de babilônia,
  30. Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
  31. Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
  32. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
  33. Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.
  34. Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
  35. E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
  36. No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
  37. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Todo povo é convidado a procurar a salvação

Livro de Isaías
55.1-13
  1. O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
  2. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
  3. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi.
  4. Eis que eu o dei por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos.
  5. Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para ti, por amor do SENHOR teu Deus, e do Santo de Israel; porque ele te glorificou.
  6. Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
  7. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
  8. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
  9. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
  10. Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come,
  11. Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.
  12. Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.
  13. Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o SENHOR por nome, e por sinal eterno, que nunca se apagará.
Feliz Natal A Todos, e que Deus Abençoe a Todos Vocês, Que Deus Dê a Todos um Próspero Ano Novo!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Perseverança no meio das provações, segundo o exemplo de Cristo

Carta Aos
Hebreus
12.1-11
  1. Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
  2. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
  3. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
  4. Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
  5. E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
  6. Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
  7. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
  8. Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
  9. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
  10. Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
  11. E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.


sábado, 22 de dezembro de 2012

Deus é louvado por amor das suas obras maravilhosas

Livro de Salmos
Nº 111.1-10
  1. Louvai ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR de todo o meu coração, na assembléia dos justos e na congregação.
  2. Grandes são as obras do SENHOR, procuradas por todos os que nelas tomam prazer.
  3. A sua obra tem glória e majestade, e a sua justiça permanece para sempre.
  4. Fez com que as suas maravilhas fossem lembradas; piedoso e misericordioso é o SENHOR.
  5. Deu mantimento aos que o temem; lembrar-se-á sempre da sua aliança.
  6. Anunciou ao seu povo o poder das suas obras, para lhe dar a herança dos gentios.
  7. As obras das suas mãos são verdade e juízo, seguros todos os seus mandamentos.
  8. Permanecem firmes para todo o sempre; e são feitos em verdade e retidão.
  9. Redenção enviou ao seu povo; ordenou a sua aliança para sempre; santo e tremendo é o seu nome.
  10. O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Jovem Rico

Evangelho Segundo A
Marcos
10.17-31
  1. E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
  2. E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.
  3. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
  4. Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
  5. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
  6. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
  7. Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
  8. E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!
  9. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
  10. E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se?
  11. Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
  12. E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.
  13. E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
  14. Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.
  15. Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A Oração de Jesus pelos seus discípulos

O Santo Evangelho Segundo 
João
17.1-26
  1. Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;
  2. Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
  3. E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
  4. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
  5. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
  6. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
  7. Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;
  8. Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
  9. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
  10. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
  11. E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
  12. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
  13. Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
  14. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
  15. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
  16. Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
  17. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
  18. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
  19. E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
  20. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;
  21. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
  22. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
  23. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
  24. Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
  25. Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
  26. E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.
"Não Tenha Medo Desse "Apocalipse Maia", Só Deus Sabe O Que Vai Acontecer, Amanhã."

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vitória de Davi sobre Isbosete

Segundo Livro De
Samuel
2.12-32
Então saiu Abner, filho de Ner, com os servos de Is-Bosete, filho de Saul, de Maanaim a Gibeom.
Saíram também Joabe, filho de Zeruia, e os servos de Davi, e se encontraram uns com os outros perto do tanque de Gibeom; e pararam estes deste lado do tanque, e os outros do outro lado do tanque.
E disse Abner a Joabe: Deixa levantar os moços, e joguem diante de nós. E disse Joabe: Levantem-se.
Então se levantaram, e passaram, em número de doze de Benjamim, da parte de Is-Bosete, filho de Saul, e doze dos servos de Davi.
E cada um lançou mão da cabeça do outro, cravou-lhe a espada no lado, e caíram juntos, por isso se chamou àquele lugar Helcate-Hazurim, que está junto a Gibeom.
E seguiu-se naquele dia uma crua peleja; porém Abner e os homens de Israel foram feridos diante dos servos de Davi.
E estavam ali os três filhos de Zeruia, Joabe, Abisai, e Asael; e Asael era ligeiro de pés, como as gazelas do campo.
E Asael perseguiu a Abner; e não se desviou de detrás de Abner, nem para a direita nem para a esquerda.
E Abner, olhando para trás, perguntou: És tu Asael? E ele falou: Eu sou.
Então lhe disse Abner: Desvia-te para a direita, ou para a esquerda, e lança mão de um dos moços, e toma os seus despojos. Porém Asael não quis desviar-se de detrás dele.
Então Abner tornou a dizer a Asael: Desvia-te de detrás de mim; por que hei de eu ferir-te e dar contigo em terra? E como levantaria eu o meu rosto diante de Joabe, teu irmão?
Porém, não querendo ele se desviar, Abner o feriu com a ponta da lança pela quinta costela, e a lança lhe saiu por detrás, e caiu ali, e morreu naquele mesmo lugar; e sucedeu que, todos os que chegavam ao lugar onde Asael caiu e morreu, paravam.
Porém Joabe e Abisai perseguiram a Abner; e pôs-se o sol, chegando eles ao outeiro de Amá, que está diante de Gia, junto ao caminho do deserto de Gibeão.
E os filhos de Benjamim se ajuntaram atrás de Abner, e fizeram um batalhão, e puseram-se no cume de um outeiro.
Então Abner gritou a Joabe, e disse: Consumirá a espada para sempre? Não sabes tu que por fim haverá amargura? E até quando não hás de dizer ao povo que deixe de perseguir a seus irmãos?
E disse Joabe: Vive Deus, que, se não tivesses falado, só pela manhã o povo teria cessado, cada um, de perseguir a seu irmão.
Então Joabe tocou a buzina, e todo o povo parou, e não perseguiram mais a Israel; e tampouco pelejaram mais.
E caminharam Abner e os seus homens toda aquela noite pela planície; e, passando o Jordão, caminharam por todo o Bitrom, e chegaram a Maanaim.
Também Joabe voltou de perseguir a Abner, e ajuntou todo o povo; e dos servos de Davi faltaram dezenove homens, e Asael.
Porém os servos de Davi feriram dentre os de Benjamim, e dentre os homens de Abner, a trezentos e sessenta homens, que ali ficaram mortos.
E levantaram a Asael, e sepultaram-no na sepultura de seu pai, que estava em Belém; e Joabe e seus homens caminharam toda aquela noite, e amanheceu-lhes o dia em Hebrom.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Abner faz Isbosete rei de Israel

Segundo Livro De
Samuel
2.8-11
  1. Porém Abner, filho de Ner, capitão do exército de Saul, tomou a Is-Bosete, filho de Saul, e o fez passar a Maanaim,
  2. E o constituiu rei sobre Gileade, e sobre os assuritas, e sobre Jizreel, e sobre Efraim, e sobre Benjamim, e sobre todo o Israel.
  3. Da idade de quarenta anos era Is-Bosete, filho de Saul, quando começou a reinar sobre Israel, e reinou dois anos; mas os da casa de Judá seguiam a Davi.
  4. E foi o número dos dias que Davi reinou em Hebrom, sobre a casa de Judá, sete anos e seis meses.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Davi é aclamado rei de Judá

Segundo Livro De
Samuel
2.1-7
  1. E sucedeu depois disto que Davi consultou ao SENHOR, dizendo: Subirei a alguma das cidades de Judá? E disse-lhe o SENHOR: Sobe. E falou Davi: Para onde subirei? E disse: Para Hebrom.
  2. E subiu Davi para lá, e também as suas duas mulheres, Ainoã, a jizreelita, e Abigail, a mulher de Nabal, o carmelita.
  3. Fez também Davi subir os homens que estavam com ele, cada um com a sua família; e habitaram nas cidades de Hebrom.
  4. Então vieram os homens de Judá, e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá. E deram avisos a Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade foram os que sepultaram a Saul.
  5. Então enviou Davi mensageiros aos homens de Jabes-Gileade, para dizer-lhes: Benditos sejais vós do SENHOR, que fizestes tal beneficência a vosso senhor, a Saul, e o sepultastes!
  6. Agora, pois, o SENHOR use convosco de beneficência e fidelidade; e também eu vos farei este bem, porquanto fizestes isto.
  7. Esforcem-se, pois, agora as vossas mãos, e sede homens valentes, pois Saul, vosso senhor, é morto, mas também os da casa de Judá já me ungiram a mim por seu rei.

domingo, 16 de dezembro de 2012

A pregação de João Batista

Evangelho Segundo 
Lucas
3.1-20
  1. E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,
  2. Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
  3. E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados;
  4. Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas.
  5. Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão;
  6. E toda a carne verá a salvação de Deus.
  7. Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?
  8. Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
  9. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.
  10. E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?
  11. E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.
  12. E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?
  13. E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado.
  14. E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
  15. E, estando o povo em expectação, e pensando todos de João, em seus corações, se porventura seria o Cristo,
  16. Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
  17. Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga.
  18. E assim, admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo.
  19. Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito,
  20. Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O Ano do Jubileu

O Terceiro Livro de Moisés Chamado
Levítico
25.8-55
  1. Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
  2. Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra,
  3. E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.
  4. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações,
  5. Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis.
  6. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.
  7. E quando venderdes alguma coisa ao vosso próximo, ou a comprardes da mão do vosso próximo, ninguém engane a seu irmão;
  8. Conforme ao número dos anos, desde o jubileu, comprarás ao teu próximo; e conforme o número dos anos das colheitas, ele a venderá a ti.
  9. Conforme se multipliquem os anos, aumentarás o seu preço, e conforme à diminuição dos anos abaixarás o seu preço; porque conforme o número das colheitas é que ele te vende.
  10. Ninguém, pois, engane ao seu próximo; mas terás temor do teu Deus; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
  11. E observareis os meus estatutos, e guardareis os meus juízos, e os cumprireis; assim habitareis seguros na terra.
  12. E a terra dará o seu fruto, e comereis a fartar, e nela habitareis seguros.
  13. E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita;
  14. Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos,
  15. E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a nova colheita, comereis a velha.
  16. Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo.
  17. Portanto em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra.
  18. Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão.
  19. E se alguém não tiver resgatador, porém conseguir o suficiente para o seu resgate,
  20. Então contará os anos desde a sua venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem a vendeu, e tornará à sua possessão.
  21. Mas se não conseguir o suficiente para restituí-la, então a que foi vendida ficará na mão do comprador até ao ano do jubileu; porém no ano do jubileu sairá, e ele tornará à sua possessão.
  22. E, quando alguém vender uma casa de moradia em cidade murada, então poderá resgatá-la até que se cumpra o ano da sua venda; durante um ano inteiro será lícito o seu resgate.
  23. Mas, se, cumprindo-se-lhe um ano inteiro, ainda não for resgatada, então a casa, que estiver na cidade que tem muro, em perpetuidade ficará ao que a comprou, pelas suas gerações; não sairá no jubileu.
  24. Mas as casas das aldeias que não têm muro ao redor, serão estimadas como o campo da terra; para elas haverá resgate, e sairão no jubileu.
  25. Mas, no tocante às cidades dos levitas, às casas das cidades da sua possessão, direito perpétuo de resgate terão os levitas.
  26. E se alguém comprar dos levitas, uma casa, a casa comprada e a cidade da sua possessão sairão do poder do comprador no jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel.
  27. Mas o campo do arrabalde das suas cidades não se venderá, porque lhes é possessão perpétua.
  28. E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino viverá contigo.
  29. Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo.
  30. Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse.
  31. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus.
  32. Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo.
  33. Como diarista, como peregrino estará contigo; até ao ano do jubileu te servirá;
  34. Então sairá do teu serviço, ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família e à possessão de seus pais.
  35. Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como se vendem os escravos.
  36. Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor.
  37. E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas.
  38. Também os comprareis dos filhos dos forasteiros que peregrinam entre vós, deles e das suas famílias que estiverem convosco, que tiverem gerado na vossa terra; e vos serão por possessão.
  39. E possui-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis servir; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não vos assenhoreareis com rigor, uns sobre os outros.
  40. E se o estrangeiro ou peregrino que está contigo alcançar riqueza, e teu irmão, que está com ele, empobrecer, e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou a alguém da família do estrangeiro,
  41. Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá resgatar;
  42. Ou seu tio, ou o filho de seu tio o poderá resgatar; ou um dos seus parentes, da sua família, o poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza, se resgatará a si mesmo.
  43. E acertará com aquele que o comprou, desde o ano que se vendeu a ele até ao ano do jubileu, e o preço da sua venda será conforme o número dos anos; conforme os dias de um diarista estará com ele.
  44. Se ainda faltarem muitos anos, conforme a eles restituirá, para seu resgate, parte do dinheiro pelo qual foi vendido,
  45. E se ainda restarem poucos anos até ao ano do jubileu, então fará contas com ele; segundo os seus anos restituirá o seu resgate.
  46. Como diarista, de ano em ano, estará com ele; não se assenhoreará sobre ele com rigor diante dos teus olhos.
  47. E, se desta sorte não se resgatar, sairá no ano do jubileu, ele e seus filhos com ele.
  48. Porque os filhos de Israel me são servos; meus servos são eles, que tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.