sábado, 30 de novembro de 2013

Continuação das últimas instruções aos discípulos

O Santo Evangelho Segundo
João
15.1-27
  1. Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
  2. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
  3. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
  4. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
  5. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
  6. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
  7. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
  8. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
  9. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
  10. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
  11. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
  12. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
  13. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
  14. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
  15. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
  16. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.
  17. Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.
  18. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.
  19. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
  20. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
  21. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
  22. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.
  23. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai.
  24. Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me odiaram a mim e a meu Pai.
  25. Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa.
  26. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.
  27. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Outro testemunho de João Batista

O Santo Evangelho Segundo
João
3.22-36
  1. Depois disto foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judeia; e estava ali com eles, e batizava.
  2. Ora, João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali, e eram batizados.
  3. Porque ainda João não tinha sido lançado na prisão.
  4. Houve então uma questão entre os discípulos de João e os judeus acerca da purificação.
  5. E foram ter com João, e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele.
  6. João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.
  7. Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
  8. Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.
  9. É necessário que ele cresça e que eu diminua.
  10. Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.
  11. E aquilo que ele viu e ouviu isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.
  12. Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro.
  13. Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
  14. O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.
  15. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Deus muda o nome de Abrão

O Primeiro Livro De Moisés Chamado
Gênesis
17.1-14
  1. Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.
  2. E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente.
  3. Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou Deus com ele, dizendo:
  4. Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações;
  5. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto;
  6. E te farei frutificar grandissimamente, e de ti farei nações, e reis sairão de ti;
  7. E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.
  8. E te darei a ti e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão e ser-lhes-ei o seu Deus.
  9. Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações.
  10. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado.
  11. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança entre mim e vós.
  12. O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência.
  13. Com efeito será circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro; e estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua.
  14. E o homem incircunciso, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada do seu povo; quebrou a minha aliança.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aparecem três anjos a Abraão

O Primeiro Livro De Moisés Chamado
Gênesis
18.1-33
  1. Depois apareceu-lhe o Senhor nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, no calor do dia
  2. E levantou os seus olhos, e olhou, e eis três homens em pé junto a ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se à terra,
  3. E disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo.
  4. Que se traga já um pouco de água, e lavai os vossos pés, e recostai-vos debaixo desta árvore;
  5. E trarei um bocado de pão, para que esforceis o vosso coração; depois passareis adiante, porquanto por isso chegastes até vosso servo. E disseram: Assim faze como disseste.
  6. E Abraão apressou-se em ir ter com Sara à tenda, e disse-lhe: Amassa depressa três medidas de flor de farinha, e faze bolos.
  7. E correu Abraão às vacas, e tomou uma vitela tenra e boa, e deu-a ao moço, que se apressou em prepará-la.
  8. E tomou manteiga e leite, e a vitela que tinha preparado, e pôs tudo diante deles, e ele estava em pé junto a eles debaixo da árvore; e comeram.
  9. E disseram-lhe: Onde está Sara, tua mulher? E ele disse: Ei-la aí na tenda.
  10. E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara tua mulher terá um filho. E Sara escutava à porta da tenda, que estava atrás dele.
  11. E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.
  12. Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?
  13. E disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade darei eu à luz ainda, havendo já envelhecido?
  14. Haveria coisa alguma difícil ao Senhor? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
  15. E Sara negou, dizendo: Não me ri; porquanto temeu. E ele disse: Não digas isso, porque te riste.
  16. E levantaram-se aqueles homens dali, e olharam para o lado de Sodoma; e Abraão ia com eles, acompanhando-os.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O nascimento de Isaque

O Primeiro Livro de Moisés Chamado
Gênesis
21.1-13
  1. E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha prometido.
  2. E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha falado.
  3. E Abraão pôs no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome de Isaque.
  4. E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.
  5. E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu filho.
  6. E disse Sara: Deus me tem feito riso; todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
  7. Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos? Pois lhe dei um filho na sua velhice.
  8. E cresceu o menino, e foi desmamado; então Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
  9. E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a Abraão, zombava.
  10. E disse a Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho.
  11. E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.
  12. Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência.
  13. Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua descendência.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Profecia contra Judá infiel. Promessa de livramento

Livro De
Isaías
29.1-24
  1. Ai de Ariel, Ariel, a cidade onde Davi acampou! Acrescentai ano a ano, e sucedam-se as festas.
  2. Contudo porei a Ariel em aperto, e haverá pranto e tristeza; e ela será para mim como Ariel.
  3. Porque te cercarei com o meu arraial, e te sitiarei com baluartes, e levantarei trincheiras contra ti.
  4. Então serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua fala desde o pó sairá fraca, e será a tua voz debaixo da terra, como a de um que tem espírito familiar, e a tua fala assobiará desde o pó.
  5. E a multidão dos teus inimigos será como o pó miúdo, e a multidão dos tiranos como a pragana que passa, e num momento repentino isso acontecerá.
  6. Do Senhor dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos, e grande ruído com tufão de vento, e tempestade, e labareda de fogo consumidor.
  7. E como o sonho e uma visão de noite será a multidão de todas as nações que hão de pelejar contra Ariel, como também todos os que pelejarem contra ela e contra a sua fortaleza, e a puserem em aperto.
  8. Será também como o faminto que sonha, que está a comer, porém, acordando, sente-se vazio; ou como o sedento que sonha que está a beber, porém, acordando, eis que ainda desfalecido se acha, e a sua alma com sede; assim será toda a multidão das nações, que pelejarem contra o monte Sião.
  9. Tardai, e maravilhai-vos, folgai, e clamai; bêbados estão, mas não de vinho, andam titubeando, mas não de bebida forte.
  10. Porque o Senhor derramou sobre vós um espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, vendou os profetas, e os vossos principais videntes.
  11. Por isso toda a visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não posso, porque está selado.
  12. Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele dirá: Não sei ler.
  13. Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;
  14. Portanto eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo, uma obra maravilhosa e um assombro; porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá.
  15. Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece?
  16. Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe.
  17. Porventura não se converterá o Líbano, num breve momento, em campo fértil? E o campo fértil não se reputará por um bosque?
  18. E naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e dentre a escuridão e dentre as trevas os olhos dos cegos as verão.
  19. E os mansos terão gozo sobre gozo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.
  20. Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão à iniquidade são desarraigados;
  21. Os que fazem culpado ao homem por uma palavra, e armam laços ao que repreende na porta, e os que sem motivo põem de parte o justo.
  22. Portanto assim diz o Senhor, que remiu a Abraão, acerca da casa de Jacó: Jacó não será agora envergonhado, nem agora se descorará a sua face.
  23. Mas quando ele vir seus filhos, obra das minhas mãos no meio dele, santificarão o meu nome; sim, santificarão ao Santo de Jacó, e temerão ao Deus de Israel.
  24. E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina.

domingo, 24 de novembro de 2013

A botija quebrada. A ruína de Jerusalém

Livro De
Jeremias
19.1-15
  1. Assim disse o SENHOR: Vai, e compra uma botija de oleiro, e leva contigo alguns dos anciãos do povo e alguns dos anciãos dos sacerdotes;
  2. E sai ao Vale do Filho de Hinom, que está à entrada da porta do sol, e apregoa ali as palavras que eu te disser;
  3. E dirás: Ouvi a palavra do Senhor, ó reis de Judá, e moradores de Jerusalém. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que trarei um mal sobre este lugar, e quem quer que dele ouvir retinir-lhe-ão os ouvidos.
  4. Porquanto me deixaram e alienaram este lugar, e nele queimaram incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de sangue de inocentes.
  5. Porque edificaram os altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem me veio ao pensamento.
  6. Por isso eis que dias vêm, diz o Senhor, em que este lugar não se chamará mais Tofete, nem o Vale do Filho de Hinom, mas o Vale da Matança.
  7. Porque dissiparei o conselho de Judá e de Jerusalém neste lugar, e os farei cair à espada diante de seus inimigos, e pela mão dos que buscam a vida deles; e darei os seus cadáveres para pasto às aves dos céus e aos animais da terra.
  8. E farei esta cidade objeto de espanto e de assobio; todo aquele que passar por ela se espantará, e assobiará por causa de todas as suas pragas.
  9. E lhes farei comer a carne de seus filhos e a carne de suas filhas, e comerá cada um a carne do seu amigo, no cerco e no aperto em que os apertarão os seus inimigos, e os que buscam a vida deles.
  10. Então quebrarás a botija à vista dos homens que forem contigo.
  11. E dir-lhes-ás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deste modo quebrarei eu a este povo, e a esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em Tofete, porque não haverá mais lugar para os enterrar.
  12. Assim farei a este lugar, diz o Senhor, e aos seus moradores; sim, para pôr a esta cidade como a Tofete.
  13. E as casas de Jerusalém, e as casas dos reis de Judá, serão imundas como o lugar de Tofete, como também todas as casas, sobre cujos terraços queimaram incenso a todo o exército dos céus, e ofereceram libações a deuses estranhos.
  14. Vindo, pois, Jeremias de Tofete onde o tinha enviado o Senhor a profetizar, se pôs em pé no átrio da casa do Senhor, e disse a todo o povo:
  15. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que trarei sobre esta cidade, e sobre todas as suas vilas, todo o mal que pronunciei contra ela, porquanto endureceram a sua cerviz, para não ouvirem as minhas palavras.

sábado, 23 de novembro de 2013

o rei dos amonitas ultraja os mensageiros de Davi, e este castiga-o

O Primeiro Livro Das
Crônicas
19.1-19
  1. E aconteceu, depois disto que Naás, rei dos filhos de Amom, morreu; e seu filho reinou em seu lugar.
  2. Então disse Davi: Usarei de benevolência com Hanum, filho de Naás, porque seu pai usou de benevolência comigo. Por isso Davi enviou mensageiros para o consolarem acerca de seu pai. E, chegando os servos de Davi à terra dos filhos de Amom, a Hanum, para o consolarem,
  3. Disseram os príncipes dos filhos de Amom a Hanum: Pensas porventura, que foi para honrar teu pai aos teus olhos, que Davi te mandou consoladores? Não vieram seus servos a ti, a esquadrinhar, e a transtornar, e a espiar a terra?
  4. Por isso Hanum tomou os servos de Davi, e raspou-os, e cortou-lhes as vestes no meio até à coxa da perna, e os despediu.
  5. E foram-se, e avisaram a Davi acerca daqueles homens; e enviou ele mensageiros a encontrá-los; porque aqueles homens estavam sobremaneira envergonhados. Disse, pois, o rei: Deixai-vos ficar em Jericó, até que vos torne a crescer a barba, e então voltai.
  6. Vendo, pois, os filhos de Amom que se tinham feito odiosos para com Davi, enviou Hanum, e os filhos de Amom, mil talentos de prata para alugarem para si carros e cavaleiros da Mesopotâmia, e da Síria de Maaca, e de Zobá.
  7. E alugaram para si trinta e dois mil carros, e o rei de Maaca e o seu povo, e eles vieram, e se acamparam diante de Medeba; também os filhos de Amom se ajuntaram das suas cidades, e vieram para a guerra.
  8. O que ouvindo Davi, enviou Joabe e todo o exército dos homens valentes.
  9. E, saindo os filhos de Amom, ordenaram a batalha à porta da cidade; porém os reis que vieram se puseram à parte no campo.
  10. E, vendo Joabe que a batalha estava preparada contra ele, pela frente e pela retaguarda, separou dentre os mais escolhidos de Israel, e os ordenou contra os sírios.
  11. E o resto do povo entregou na mão de Abisai, seu irmão; e puseram-se em ordem de batalha contra os filhos de Amom.
  12. E disse: Se os sírios forem mais fortes do que eu, tu virás socorrer-me; e, se os filhos de Amom forem mais fortes do que tu, então eu te socorrerei.
  13. Esforça-te, e esforcemo-nos pelo nosso povo, e pelas cidades do nosso Deus, e faça o Senhor o que parecer bem aos seus olhos.
  14. Então se chegou Joabe, e o povo que tinha consigo, diante dos sírios, para a batalha; e fugiram de diante dele.
  15. Vendo, pois, os filhos de Amom que os sírios fugiram, também eles fugiram de diante de Abisai, seu irmão, e entraram na cidade; e veio Joabe para Jerusalém.
  16. E, vendo os sírios que foram derrotados diante de Israel, enviaram mensageiros, e fizeram sair os sírios que habitavam do outro lado do rio; e Sofaque, capitão do exército de Hadar-Ezer, marchava diante deles.
  17. Do que avisado Davi, ajuntou a todo o Israel, e passou o Jordão, e foi ter com eles, e ordenou contra eles a batalha; e, tendo Davi ordenado a batalha contra os sírios, pelejaram contra ele.
  18. Porém os sírios fugiram de diante de Israel, e feriu Davi, dos sírios, os homens de sete mil carros, e quarenta mil homens de pé; e a Sofaque, capitão do exército, matou.
  19. Vendo, pois, os servos de Hadar-Ezer que tinham sido feridos diante de Israel, fizeram paz com Davi, e o serviram; e os sírios nunca mais quiseram socorrer os filhos de Amom.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Oseias 10.1-15

Livro Do Profeta
Oseias
10.1-15
  1. Israel é uma vide estéril que dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, multiplicou também os altares; conforme a bondade da sua terra, assim, fizeram boas as estátuas.
  2. O seu coração está dividido, por isso serão culpados; o Senhor demolirá os seus altares, e destruirá as suas estátuas.
  3. Certamente agora dirão: Não temos rei, porque não tememos ao Senhor; e o rei, que faria por nós?
  4. Falaram palavras, jurando falsamente, fazendo uma aliança; por isso florescerá o juízo como erva peçonhenta nos sulcos dos campos.
  5. Os moradores de Samaria serão atemorizados pelo bezerro de Bete-Áven; porque o seu povo se lamentará por causa dele, como também os seus sacerdotes idólatras que nele se regozijavam, por causa da sua glória, que se apartou dela.
  6. Também será levada para a Assíria como um presente ao rei Jarebe; Efraim ficará confuso, e Israel se envergonhará por causa do seu próprio conselho.
  7. O rei de Samaria será desfeito como a espuma sobre a face da água.
  8. E os altos de Áven, pecado de Israel, serão destruídos; espinhos e cardos crescerão sobre os seus altares; e dirão aos montes: Cobri-nos! E aos outeiros: Caí sobre nós!
  9. Desde os dias de Gibeá pecaste, ó Israel; ali permaneceram; a peleja em Gibeá, contra os filhos da perversidade, não os alcançará.
  10. Eu os castigarei na medida do meu desejo; e congregar-se-ão contra eles os povos, quando eu os atar pela sua dupla transgressão.
  11. Porque Efraim é uma bezerra domada, que gosta de trilhar; e eu poupava a formosura do seu pescoço; mas farei cavalgar Efraim. Judá lavrará, Jacó lhe desfará os torrões.
  12. Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.
  13. Lavrastes a impiedade, segastes a iniquidade, e comestes o fruto da mentira; porque confiaste no teu caminho, na multidão dos teus poderosos.
  14. Portanto, entre o teu povo se levantará um grande tumulto, e todas as tuas fortalezas serão destruídas, como Salmã destruiu a Bete-Arbel no dia da guerra; a mãe ali foi despedaçada com os filhos.
  15. Assim vos fará Betel por causa da vossa grande malícia; de madrugada o rei de Israel será totalmente destruído.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O pecado de Israel e a sua conaequência

Livro Do Profeta
Oseias
9.1-17
  1. Não te alegres, ó Israel, não exultes, como os povos; porque ao prostituir-te abandonaste o teu Deus; amaste a paga de meretriz sobre todas as eiras de trigo.
  2. A eira e o lagar não os manterão; e o mosto lhes faltará.
  3. Na terra do Senhor não permanecerão; mas Efraim tornará ao Egito, e na Assíria comerão comida imunda.
  4. Não derramarão libações de vinho ao Senhor, nem lhe agradarão as suas ofertas. Os seus sacrifícios lhes serão como pão de pranteadores; todos os que dele comerem serão imundos, porque o seu pão será somente para si mesmos; não entrará na casa do Senhor.
  5. Que fareis vós no dia da solenidade, e no dia da festa do Senhor?
  6. Porque, eis que eles se foram por causa da destruição, mas o Egito os recolherá, Mênfis os sepultará; o desejável da sua prata as urtigas o possuirão por herança, espinhos crescerão nas suas tendas.
  7. Chegarão os dias da punição, chegarão os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniquidade também haverá grande ódio.
  8. Efraim era o vigia com o meu Deus, mas o profeta é como um laço de caçador de aves em todos os seus caminhos, e ódio na casa do seu Deus.
  9. Muito profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeá; ele lembrar-se-á das suas injustiças, visitará os pecados deles.
  10. Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa vergonha, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.
  11. Quanto a Efraim, a sua glória como ave voará, não haverá nascimento, não haverá gestação nem concepção.
  12. Ainda que venham a criar seus filhos, contudo os privarei deles para que não fique nenhum homem. Ai deles, quando deles eu me apartar!
  13. Efraim, assim como vi a Tiro, está plantado num lugar aprazível; mas Efraim levará os seus filhos ao matador.
  14. Dá-lhes, ó Senhor; mas que lhes darás? Dá-lhes uma madre que aborte e seios secos.
  15. Toda a sua malícia se acha em Gilgal, porque ali os odiei; por causa da maldade das suas obras lançá-los-ei para fora de minha casa. Não os amarei mais; todos os seus príncipes são rebeldes.
  16. Efraim foi ferido, secou-se a sua raiz; não darão fruto; sim, ainda que gerem, matarei os frutos desejáveis do seu ventre.
  17. O meu Deus os rejeitará, porque não o ouviram, e errantes andarão entre as nações.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Zain

Livro de Salmos
Nº 119.49-56
  1. Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
  2. Isto é a minha consolação na minha aflição, porque a tua palavra me vivificou.
  3. Os soberbos zombaram grandemente de mim; contudo não me desviei da tua lei.
  4. Lembrei-me dos teus juízos antiquíssimos, ó Senhor, e assim me consolei.
  5. Grande indignação se apoderou de mim por causa dos ímpios que abandonam a tua lei.
  6. Os teus estatutos têm sido os meus cânticos na casa da minha peregrinação.
  7. Lembrei-me do teu nome, ó Senhor, de noite, e observei a tua lei.
  8. Isto fiz eu, porque guardei os teus mandamentos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A lamentação sobre Tiro

Livro De
Ezequiel
27.1-36
  1. E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
  2. Tu pois, ó filho do homem, levanta uma lamentação sobre Tiro.
  3. E dize a Tiro, que habita nas entradas do mar, e negocia com os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor Deus: Ó Tiro, tu dizes: Eu sou perfeita em formosura.
  4. No coração dos mares estão os teus termos; os que te edificaram aperfeiçoaram a tua formosura.
  5. Fabricaram todos os teus conveses de faias de Senir; trouxeram cedros do Líbano para te fazerem mastros.
  6. Fizeram os teus remos de carvalhos de Basã; os teus bancos fizeram-nos de marfim engastado em buxo das ilhas dos quiteus.
  7. Linho fino bordado do Egito era a tua cortina, para te servir de vela; azul e púrpura das ilhas de Elisá era a tua cobertura.
  8. Os moradores de Sidom e de Arvade foram os teus remadores; os teus sábios, ó Tiro, que se achavam em ti, esses foram os teus pilotos.
  9. Os anciãos de Gebal e seus sábios foram em ti os que consertavam as tuas fendas; todos os navios do mar e os marinheiros se acharam em ti, para tratarem dos teus negócios.
  10. Os persas, e os lídios, e os de Pute eram no teu exército os teus soldados; escudos e capacetes penduraram em ti; eles manifestaram a tua beleza.
  11. Os filhos de Arvade e o teu exército estavam sobre os teus muros em redor, e os gamaditas nas tuas torres; penduravam os seus escudos nos teus muros em redor; eles aperfeiçoavam a tua formosura.
  12. Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda a casta de riquezas; com prata, ferro, estanho e chumbo, negociavam em tuas feiras.
  13. Javã, Tubal e Meseque eram teus mercadores; em troca das tuas mercadorias davam pessoas de homens e objetos de bronze.
  14. Os da casa de Togarma trocavam pelas tuas mercadorias, cavalos, e cavaleiros e mulos.
  15. Os filhos de Dedã eram os teus mercadores; muitas ilhas eram o comércio da tua mão; dentes de marfim e pau de ébano tornavam a dar-te em presente.
  16. A Síria negociava contigo por causa da multidão das tuas manufaturas; pelas tuas mercadorias davam esmeralda, púrpura, obra bordada, linho fino, corais e ágata.
  17. Judá e a terra de Israel, eram os teus mercadores; pelas tuas mercadorias trocavam trigo de Minite, e Panague, e mel, azeite e bálsamo.
  18. Damasco negociava contigo, por causa da multidão das tuas obras, por causa da abundância de toda a sorte de riqueza, dando em troca vinho de Helbom e lã branca.
  19. Também Dã e Javã, de Uzal, pelas tuas mercadorias, davam em troca ferro trabalhado, cássia e cálamo aromático, que assim entravam no teu comércio.
  20. Dedã negociava contigo com panos preciosos para carros.
  21. A Arábia, e todos os príncipes de Quedar, eram mercadores ao teu serviço, com cordeiros, carneiros e bodes; nestas coisas negociavam contigo.
  22. Os mercadores de Sabá e Raamá eram os teus mercadores; em todos os seus mais finos aromas, em toda a pedra preciosa e ouro, negociaram nas tuas feiras.
  23. Harã, e Cane e Éden, os mercadores de Sabá, Assur e Quilmade negociavam contigo.
  24. Estes eram teus mercadores em roupas escolhidas, em pano de azul, e bordados, e em cofres de roupas preciosas, amarrados com cordas e feitos de cedros, entre tua mercadoria.
  25. Os navios de Társis eram as tuas caravanas que traziam tuas mercadorias; e te encheste, e te glorificaste muito no meio dos mares.
  26. Os teus remadores te conduziram sobre grandes águas; o vento oriental te quebrou no meio dos mares.
  27. As tuas riquezas, as tuas feiras, e tuas mercadorias, os teus marinheiros, os teus pilotos, os que consertavam as tuas fendas, os que faziam os teus negócios, e todos os teus soldados, que estão em ti, juntamente com toda a tua companhia, que está no meio de ti, cairão no meio dos mares no dia da tua queda,
  28. Ao estrondo da gritaria dos teus pilotos tremerão os arrabaldes.
  29. E todos os que pegam no remo, os marinheiros, e todos os pilotos do mar descerão de seus navios, e pararão em terra.
  30. E farão ouvir a sua voz sobre ti, e gritarão amargamente; e lançarão pó sobre as cabeças, e na cinza se revolverão.
  31. E far-se-ão calvos por tua causa, e cingir-se-ão de sacos, e chorarão sobre ti com amargura de alma, e com amarga lamentação.
  32. E no seu pranto levantarão uma lamentação sobre ti, e te lamentarão sobre ti, dizendo: Quem foi como Tiro, como a que foi destruída no meio do mar?
  33. Quando as tuas mercadorias saiam pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão das tuas riquezas e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.
  34. No tempo em que foste quebrantada pelos mares, nas profundezas das águas, caíram, no meio de ti, os teus negócios e toda a tua companhia.
  35. Todos os moradores das ilhas estão a teu respeito cheios de espanto; e os seus reis tremeram sobremaneira, e ficaram perturbados nos seus rostos;
  36. Os mercadores dentre os povos assobiaram contra ti; tu te tornaste em grande espanto, e jamais subsistirá.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Prevérbios 26

Provérbios De
Salomão
26.1-28
  1. Como a neve no verão, e como a chuva na sega, assim não fica bem para o tolo a honra.
  2. Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.
  3. O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é para as costas dos tolos.
  4. Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele.
  5. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos.
  6. Os pés corta, e o dano sorve, aquele que manda mensagem pela mão dum tolo.
  7. Como as pernas do coxo, que pendem flácidas, assim é o provérbio na boca dos tolos.
  8. Como o que arma a funda com pedra preciosa, assim é aquele que concede honra ao tolo.
  9. Como o espinho que entra na mão do bêbado, assim é o provérbio na boca dos tolos.
  10. O Poderoso, que formou todas as coisas, paga ao tolo, e recompensa ao transgressor.
  11. Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estultícia.
  12. Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele.
  13. Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas.
  14. Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama.
  15. O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca.
  16. Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem bem.
  17. O que, passando, se põe em questão alheia, é como aquele que pega um cão pelas orelhas.
  18. Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades,
  19. Assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.
  20. Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda.
  21. Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.
  22. As palavras do intrigante são como doces bocados; elas descem ao mais íntimo do ventre.
  23. Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.
  24. Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano;
  25. Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu coração,
  26. Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação.
  27. O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.
  28. A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.

domingo, 17 de novembro de 2013

Por um homem vieram o pecado e a morte; por um homem também veio a graça

Carta Do Apóstolo Paulo Aos
Romanos
5.12-21
  1. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.
  2. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.
  3. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
  4. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
  5. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
  6. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
  7. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
  8. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
  9. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
  10. Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.

sábado, 16 de novembro de 2013

Discurso de Jesus sobre a sua missão

O Santo Evangelho Segundo
João
8.12-59
  1. Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
  2. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.
  3. Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.
  4. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo.
  5. E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
  6. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
  7. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
  8. Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.
  9. Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
  10. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Eu retiro-me, e buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, não podeis vós vir.
  11. Diziam, pois, os judeus: Porventura quererá matar-se a si mesmo, pois diz: Para onde eu vou não podeis vir?
  12. E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
  13. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
  14. Disseram-lhe, pois: Quem és tu? Jesus lhes disse: Isso mesmo que já desde o princípio vos disse.
  15. Muito tenho que dizer e julgar de vós, mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele tenho ouvido, isso falo ao mundo.
  16. Mas não entenderam que ele lhes falava do Pai.
  17. Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas isto falo como meu Pai me ensinou.
  18. E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.
  19. Dizendo ele estas coisas, muitos creram nele.
  20. Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
  21. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
  22. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?
  23. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
  24. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
  25. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
  26. Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.
  27. Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.
  28. Responderam, e disseram-lhe: Nosso pai é Abraão. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.
  29. Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.
  30. Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de fornicação; temos um Pai, que é Deus.
  31. Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
  32. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.
  33. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
  34. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.
  35. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?
  36. Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.
  37. Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio?
  38. Jesus respondeu: Eu não tenho demônio, antes honro a meu Pai, e vós me desonrais.
  39. Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue.
  40. Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.
  41. Disseram-lhe, pois, os judeus: Agora conhecemos que tens demônio. Morreu Abraão e os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte.
  42. És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser?
  43. Jesus respondeu: Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, o qual dizeis que é vosso Deus.
  44. E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
  45. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
  46. Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?
  47. Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.
  48. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A vocação de Ezequiel. Visão do rolo de um livro

Livro de 
Ezequiel
2.1-10
  1. E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.
  2. Então entrou em mim o Espírito, quando ele falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava.
  3. E disse-me: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais transgrediram contra mim até este mesmo dia.
  4. E os filhos são de semblante duro, e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor DEUS.
  5. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber, contudo, que esteve no meio deles um profeta.
  6. E tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras; ainda que estejam contigo sarças e espinhos, e tu habites entre escorpiões, não temas as suas palavras, nem te assustes com os seus semblantes, porque são casa rebelde.
  7. Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.
  8. Mas tu, ó filho do homem, ouve o que eu te falo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abre a tua boca, e come o que eu te dou.
  9. Então vi, e eis que uma mão se estendia para mim, e eis que nela havia um rolo de livro.
  10. E estendeu-o diante de mim, e ele estava escrito por dentro e por fora; e nele estavam escritas lamentações, e suspiros e ais.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Confissão de pecado e esperança de perdão

Livro Dos 
Salmos
130.1-8
  1. Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR.
  2. Senhor, escuta a minha voz; sejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas.
  3. Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?
  4. Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
  5. Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
  6. A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pela manhã, mais do que aqueles que guardam pela manhã.
  7. Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção.
  8. E ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades.