quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A restauração do templo: a glória do SENHOR

Livro de Ezequiel
43.1-9
  1. Então me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
  2. E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
  3. E o aspecto da visão que tive era como o da visão que eu tivera quando vim destruir a cidade; e eram as visões como as que tive junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
  4. E a glória do SENHOR entrou na casa pelo caminho da porta, cuja face está para o lado do oriente.
  5. E levantou-me o Espírito, e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu a casa.
  6. E ouvi alguém que falava comigo de dentro da casa, e um homem se pôs em pé junto de mim.
  7. E disse-me: Filho do homem, este é o lugar do meu trono, e o lugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,
  8. Pondo o seu limiar ao pé do meu limiar, e o seu umbral junto ao meu umbral, e havendo uma parede entre mim e eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações que cometiam; por isso eu os consumi na minha ira.
  9. Agora lancem eles para longe de mim a sua prostituição, e os cadáveres dos seus reis, e habitarei no meio deles para sempre.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Os dois alicerces

Evangelho de Mateus
7.24-27
  1. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
  2. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
  3. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;
  4. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os falsos profetas

Evangelho de Mateus
7.15-20
  1. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
  2. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
  3. Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
  4. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
  5. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
  6. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A bondade de Deus

Evangelho de Mateus
7.7-12
  1. Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
  2. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
  3. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
  4. E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
  5. Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?
  6. Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Deus concede a Josafá vitória sobre os seus inimigos

Segundo Livro das Crônicas
20.1-37
  1. E sucedeu que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Jeosafá.
  2. Então vieram alguns que avisaram a Jeosafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.
  3. Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o SENHOR, e apregoou jejum em todo o Judá.
  4. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao SENHOR.
  5. E pôs-se Jeosafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do SENHOR, diante do pátio novo.
  6. E disse: Ah! SENHOR Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir.
  7. Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo?
  8. E habitaram nela e edificaram-te nela um santuário ao teu nome, dizendo:
  9. Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.
  10. Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram,
  11. Eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar.
  12. Ah! nosso Deus, porventura não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti.
  13. E todo o Judá estava em pé perante o SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos.
  14. Então veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe,
  15. E disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá; assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus.
  16. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel.
  17. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.
  18. Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o SENHOR, adorando-o.
  19. E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coratitas, para louvarem ao SENHOR Deus de Israel, com voz muito alta.
  20. E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós, moradores de Jerusalém: Crede no SENHOR vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis;
  21. E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem à Majestade santa, saindo diante dos armados, e dizendo: Louvai ao SENHOR porque a sua benignidade dura para sempre.
  22. E, quando começaram a cantar e a dar louvores, o SENHOR pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram desbaratados.
  23. Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.
  24. Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou.
  25. E vieram Jeosafá e o seu povo para saquear os seus despojos, e acharam entre eles riquezas e cadáveres em abundância, assim como objetos preciosos; e tomaram para si tanto, que não podiam levar; e três dias saquearam o despojo, porque era muito.
  26. E ao quarto dia se ajuntaram no vale de Beraca; pois ali louvaram ao SENHOR. Por isso chamaram aquele lugar o vale de Beraca, até ao dia de hoje.
  27. Então voltaram todos os homens de Judá e de Jerusalém, e Jeosafá à frente deles, e tornaram a Jerusalém com alegria; porque o SENHOR os alegrara sobre os seus inimigos.
  28. E vieram a Jerusalém com saltérios, com harpas e com trombetas, para a casa do SENHOR.
  29. E veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, ouvindo eles que o SENHOR havia pelejado contra os inimigos de Israel.
  30. E o reino de Jeosafá ficou quieto; e o seu Deus lhe deu repouso ao redor.
  31. E Jeosafá reinou sobre Judá; era da idade de trinta e cinco anos quando começou a reinar e vinte e cinco anos reinou em Jerusalém; e o nome de sua mãe era Azuba, filha de Sili.
  32. E andou no caminho de Asa, seu pai, e não se desviou dele, fazendo o que era reto aos olhos do SENHOR.
  33. Contudo os altos não foram tirados porque o povo não tinha ainda disposto o seu coração para com o Deus de seus pais.
  34. Ora, o restante dos atos de Jeosafá, assim, desde os primeiros até os últimos, eis que está escrito nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro dos reis de Israel.
  35. Porém, depois disto, Jeosafá, rei de Judá, se aliou com Acazias, rei de Israel, que procedeu com toda a impiedade.
  36. E aliou-se com ele, para fazerem navios que fossem a Társis; e fizeram os navios em Eziom-Geber.
  37. Porém Eliezer, filho de Dodava, de Maressa, profetizou contra Jeosafá, dizendo: Porquanto te aliaste com Acazias, o SENHOR despedaçou as tuas obras. E os navios se quebraram, e não puderam ir a Társis.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A morte de Josafá e a impiedade de Jeorão

Segundo Livro das Crônicas
21.1-20
  1. Depois Jeosafá dormiu com seus pais, e foi sepultado junto a eles na cidade de Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.
  2. E teve irmãos, filhos de Jeosafá: Azarias, Jeiel, Zacarias, Asarias, Micael e Sefatias; todos estes foram filhos de Jeosafá, rei de Israel.
  3. E seu pai lhes deu muitos presentes de prata, de ouro e de coisas preciosíssimas, juntamente com cidades fortificadas em Judá; porém, o reino, deu a Jeorão, porquanto era o primogênito.
  4. E, subindo Jeorão ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado, matou a todos os seus irmãos à espada, como também a alguns dos príncipes de Israel.
  5. Da idade de trinta e dois anos era Jeorão, quando começou a reinar; e reinou oito anos em Jerusalém.
  6. E andou no caminho dos reis de Israel, como fazia a casa de Acabe; porque tinha a filha de Acabe por mulher; e fazia o que era mau aos olhos do SENHOR.
  7. Porém o SENHOR não quis destruir a casa de Davi, em atenção à aliança que tinha feito com Davi; e porque também tinha falado que lhe daria por todos os dias uma lâmpada, a ele e a seus filhos.
  8. Nos seus dias se revoltaram os edomitas contra o mando de Judá, e constituíram para si um rei.
  9. Por isso Jeorão passou adiante com os seus príncipes, e todos os carros com ele; levantou-se de noite, e feriu aos edomeus, que o tinham cercado, como também aos capitães dos carros.
  10. Todavia os edomitas se revoltaram contra o mando de Judá até ao dia de hoje; então no mesmo tempo Libna se revoltou contra o seu mando; porque deixara ao SENHOR Deus de seus pais.
  11. Ele também fez altos nos montes de Judá; e fez com que se corrompessem os moradores de Jerusalém, e até a Judá impeliu a isso.
  12. Então lhe veio um escrito da parte de Elias, o profeta, que dizia: Assim diz o SENHOR Deus de Davi teu pai: Porquanto não andaste nos caminhos de Jeosafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá,
  13. Mas andaste no caminho dos reis de Israel, e fizeste prostituir a Judá e aos moradores de Jerusalém, segundo a prostituição da casa de Acabe, e também mataste a teus irmãos da casa de teu pai, melhores do que tu;
  14. Eis que o SENHOR ferirá com um grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas mulheres e a todas as tuas fazendas.
  15. Tu também terás grande enfermidade por causa de uma doença em tuas entranhas, até que elas saiam, de dia em dia, por causa do mal.
  16. Despertou, pois, o SENHOR, contra Jeorão o espírito dos filisteus e dos árabes, que estavam do lado dos etíopes.
  17. Estes subiram a Judá, e deram sobre ela, e levaram todos os bens que se achou na casa do rei, como também a seus filhos e a suas mulheres; de modo que não lhe deixaram filho algum, senão a Joacaz, o mais moço de seus filhos.
  18. E depois de tudo isto o SENHOR o feriu nas suas entranhas com uma enfermidade incurável.
  19. E sucedeu que, depois de muito tempo, ao fim de dois anos, saíram-lhe as entranhas por causa da doença; e morreu daquela grave enfermidade; e o seu povo não lhe queimou aroma como queimara a seus pais.
  20. Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O altar e o mar de bronze

Segundo Livro das Crônicas
4.1-22
  1. Também fez um altar de metal, de vinte côvados de comprimento, de vinte côvados de largura e de dez côvados de altura.
  2. Fez também o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até a outra, redondo, e de cinco côvados de altura; cingia-o ao redor um cordão de trinta côvados.
  3. E por baixo dele havia figuras de bois, que cingiam o mar ao redor, dez em cada côvado, contornando-o; e tinha duas fileiras de bois, fundidos juntamente com o mar.
  4. E o mar estava posto sobre doze bois; três que olhavam para o norte, três que olhavam para o ocidente, três que olhavam para o sul e três que olhavam para o oriente; e o mar estava posto sobre eles; e as suas partes posteriores estavam todas para o lado de dentro.
  5. E tinha um palmo de grossura, e a sua borda foi feita como a borda de um copo, ou como uma flor-de-lis, da capacidade de três mil batos.
  6. Também fez dez pias; e pôs cinco à direita e cinco à esquerda, para lavarem nelas; o que pertencia ao holocausto o lavavam nelas; porém o mar era para que os sacerdotes se lavassem nele.
  7. Fez também dez castiçais de ouro, segundo a sua forma, e pô-los no templo, cinco à direita, e cinco à esquerda.
  8. Também fez dez mesas, e pô-las no templo, cinco à direita e cinco à esquerda; também fez cem bacias de ouro.
  9. Fez mais o pátio dos sacerdotes, e o grande átrio; como também as portas para o pátio, as quais revestiu de cobre.
  10. E pôs o mar ao lado direito, para o lado do oriente, na direção do sul.
  11. Também Hirão fez as caldeiras, as pás e as bacias. Assim acabou Hirão de fazer a obra, que fazia para o rei Salomão, na casa de Deus.
  12. As duas colunas, os globos, e os dois capitéis sobre as cabeças das colunas; e as duas redes, para cobrir os dois globos dos capitéis, que estavam sobre a cabeça das colunas.
  13. E as quatrocentas romãs para as duas redes; duas carreiras de romãs para cada rede, para cobrirem os dois globos dos capitéis que estavam em cima das colunas.
  14. Também fez as bases; e as pias pôs sobre as bases;
  15. Um mar, e os doze bois debaixo dele;
  16. Semelhantemente as caldeiras, as pás, os garfos e todos os seus utensílios, fez Hirão Abiú ao rei Salomão, para a casa do SENHOR, de cobre polido.
  17. Na campina do Jordão os fundiu o rei, na terra argilosa, entre Sucote e Zeredá.
  18. E fez Salomão todos estes objetos em grande abundância, que não se podia averiguar o peso do cobre.
  19. Fez também Salomão todos os objetos que eram para a casa de Deus, como também o altar de ouro, e as mesas, sobre as quais estavam os pães da proposição.
  20. E os castiçais com as suas lâmpadas de ouro finíssimo, para as acenderem segundo o costume, perante o oráculo.
  21. E as flores, as lâmpadas e os espevitadores eram de ouro, do mais finíssimo ouro.
  22. Como também os apagadores, as bacias, as colheres e os incensários de ouro finíssimo; e quanto à entrada da casa, as suas portas de dentro do lugar santíssimo, e as portas da casa do templo, eram de ouro.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Os dois querubins

Segundo Livro das Crônicas
3.10-17
  1. Também fez na casa do lugar santíssimo dois querubins de obra móvel, e cobriu-os de ouro.
  2. E, quanto às asas dos querubins, o seu comprimento era de vinte côvados; a asa de um deles, de cinco côvados, e tocava na parede da casa; e a outra asa de cinco côvados, e tocava na asa do outro querubim.
  3. Também a asa do outro querubim era de cinco côvados, e tocava na parede da casa; era também a outra asa de cinco côvados, que tocava na asa do outro querubim.
  4. E as asas destes querubins se estendiam vinte côvados; e estavam postos em pé, e os seus rostos virados para a casa.
  5. Também fez o véu de azul, púrpura, carmesim e linho fino; e pôs sobre ele querubins;
  6. Fez também, diante da casa, duas colunas de trinta e cinco côvados de altura; e o capitel, que estava sobre cada uma, era de cinco côvados.
  7. Também fez cadeias no oráculo, e as pós sobre as cabeças das colunas; fez também cem romãs, as quais pôs entre as cadeias.
  8. E levantou as colunas diante do templo, uma à direita, e outra à esquerda; e chamou o nome da que estava à direita Jaquim, e o nome da que estava à esquerda Boaz.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Outros provérbios de Salomão que foram coligidos no tempo do rei Ezequias

Provérbios de Salomão
25.1-28
  1. Também estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.
  2. A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las.
  3. Os céus, pela altura, e a terra, pela profundidade, assim o coração dos reis é insondável.
  4. Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor;
  5. Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça.
  6. Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;
  7. Porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram.
  8. Não te precipites em litigar, para que depois, ao fim, fiques sem ação, quando teu próximo te puser em apuros.
  9. Pleiteia a tua causa com o teu próximo, e não reveles o problema a outrem,
  10. Para que não te desonre o que o ouvir, e a tua infâmia não se aparte de ti.
  11. Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
  12. Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento.
  13. Como o frio da neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores.
  14. Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas.
  15. Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos.
  16. Achaste mel? come só o que te basta; para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar.
  17. Não ponhas muito os pés na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar.
  18. Martelo, espada e flecha aguda é o homem que profere falso testemunho contra o seu próximo.
  19. Como dente quebrado, e pé desconjuntado, é a confiança no desleal, no tempo da angústia.
  20. O que canta canções para o coração aflito é como aquele que despe a roupa num dia de frio, ou como o vinagre sobre salitre.
  21. Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber;
  22. Porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o SENHOR to retribuirá.
  23. O vento norte afugenta a chuva, e a face irada, a língua fingida.
  24. Melhor é morar só num canto de telhado do que com a mulher briguenta numa casa ampla.
  25. Como água fresca para a alma cansada, tais são as boas novas vindas da terra distante.
  26. Como fonte turvada, e manancial poluído, assim é o justo que cede diante do ímpio.
  27. Comer mel demais não é bom; assim, a busca da própria glória não é glória.
  28. Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Abraão foi justificado pela fé

Carta do Apóstolo Paulo Aos
Romanos
4.1-25
  1. Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
  2. Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
  3. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
  4. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
  5. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
  6. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
  7. Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos.
  8. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
  9. Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
  10. Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.
  11. E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada;
  12. E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na incircuncisão.
  13. Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
  14. Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.
  15. Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há transgressão.
  16. Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós,
  17. (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem.
  18. O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
  19. E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.
  20. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus,
  21. E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.
  22. Assim isso lhe foi também imputado como justiça.
  23. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta,
  24. Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;
  25. O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Asa reina e vence a Zerá, o etíope

Segundo Livro Das
Crônicas
14.1-15
  1. E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi, e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias esteve a terra em paz dez anos.
  2. E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do SENHOR seu Deus.
  3. Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos; e quebrou as imagens, e cortou os bosques.
  4. E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
  5. Também tirou de todas as cidades de Judá os altos e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz.
  6. E edificou cidades fortificadas em Judá; porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele naqueles anos; porquanto o SENHOR lhe dera repouso.
  7. Disse, pois, a Judá: Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa, pois buscamos ao SENHOR nosso Deus; buscamo-lo, e deu-nos repouso de todos os lados. Edificaram, pois, e prosperaram.
  8. Tinha Asa um exército de trezentos mil de Judá, que traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco; todos estes eram homens valentes.
  9. E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão e com trezentos carros, e chegou até Maressa.
  10. Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, junto a Maressa.
  11. E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
  12. E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa e diante de Judá; e os etíopes fugiram.
  13. E Asa, e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles resistência alguma; porque foram destruídos diante do SENHOR, e diante do seu exército; e levaram dali mui grande despojo.
  14. E feriram todas as cidades nos arredores de Gerar, porque o terror do SENHOR veio sobre elas; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa.
  15. Também feriram as malhadas do gado; e levaram ovelhas em abundância, e camelos, e voltaram para Jerusalém.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Abias reina e planeja contra Jeroboão

Segundo Livro Das
Crônicas
13.1-22
  1. No ano décimo oitavo do rei Jeroboão, Abias começou a reinar sobre Judá.
  2. Três anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Micaía, filha de Uriel de Gibeá; e houve guerra entre Abias e Jeroboão.
  3. E Abias ordenou a peleja com um exército de valentes guerreiros, quatrocentos mil homens escolhidos; e Jeroboão dispôs contra ele a batalha com oitocentos mil homens escolhidos, todos homens corajosos.
  4. E pôs-se Abias em pé em cima do monte de Zemaraim, que está na montanha de Efraim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel:
  5. Porventura não vos convém saber que o SENHOR Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal?
  6. Contudo levantou-se Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi, e se rebelou contra seu senhor.
  7. E ajuntaram-se a ele homens vadios, filhos de Belial; e fortificaram-se contra Roboão, filho de Salomão, sendo Roboão ainda jovem, e terno de coração, e não lhes podia resistir.
  8. E agora julgais que podeis resistir ao reino do SENHOR, que está na mão dos filhos de Davi, visto que sois uma grande multidão, e tendes convosco os bezerros de ouro que Jeroboão vos fez para deuses.
  9. Não lançastes vós fora os sacerdotes do SENHOR, os filhos de Arão, e os levitas, e não fizestes para vós sacerdotes, como os povos das outras terras? Qualquer que vem a consagrar-se com um novilho e sete carneiros logo se faz sacerdote daqueles que não são deuses.
  10. Porém, quanto a nós, o SENHOR é nosso Deus, e nunca o deixamos; e os sacerdotes que ministram ao SENHOR são filhos de Arão, e os levitas se ocupam na sua obra.
  11. E queimam ao SENHOR cada manhã e cada tarde holocaustos, incenso aromático, com os pães da proposição sobre a mesa pura, e o candelabro de ouro, e as suas lâmpadas para se acenderem cada tarde, porque nós temos cuidado do serviço do SENHOR nosso Deus; porém vós o deixastes.
  12. E eis que Deus está conosco, à nossa frente, como também os seus sacerdotes, tocando com as trombetas, para dar alarme contra vós. O filhos de Israel, não pelejeis contra o SENHOR Deus de vossos pais; porque não prosperareis.
  13. Mas Jeroboão armou uma emboscada, para dar sobre eles pela retaguarda; de maneira que estavam em frente de Judá e a emboscada por detrás deles.
  14. Então Judá olhou, e eis que tinham que pelejar por diante e por detrás; então clamaram ao SENHOR; e os sacerdotes tocaram as trombetas.
  15. E os homens de Judá gritaram; e sucedeu que, gritando os homens de Judá, Deus feriu a Jeroboão e a todo o Israel diante de Abias e de Judá.
  16. E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá; e Deus os entregou na sua mão.
  17. De maneira que Abias e o seu povo fizeram grande matança entre eles; porque caíram feridos de Israel quinhentos mil homens escolhidos.
  18. E foram humilhados os filhos de Israel naquele tempo; e os filhos de Judá prevaleceram, porque confiaram no SENHOR Deus de seus pais.
  19. E Abias perseguiu Jeroboão; e tomou-lhe a Betel com os lugares da sua jurisdição, e a Jesana com os lugares da sua jurisdição, e a Efrom com os lugares da sua jurisdição.
  20. E Jeroboão não recobrou mais o seu poder nos dias de Abias; porém o SENHOR o feriu, e morreu.
  21. Abias, porém, se fortificou, e tomou para si catorze mulheres, e gerou vinte e dois filhos e dezesseis filhas.
  22. Os demais atos de Abias, tanto os seus caminhos como as suas palavras, estão escritos na história do profeta Ido.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Deus castiga Roboão por causa da idolatria

Segundo Livro Das
Crônicas
12.1-16
  1. Sucedeu que, havendo Roboão confirmado o reino, e havendo-se fortalecido, deixou a lei do SENHOR, e com ele todo o Israel.
  2. E sucedeu que, no quinto ano do rei Roboão, Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém (porque tinham transgredido contra o SENHOR)
  3. Com mil e duzentos carros e com sessenta mil cavaleiros; e era inumerável o povo que vinha com ele do Egito, de líbios, suquitas e etíopes.
  4. E tomou as cidades fortificadas, que Judá tinha; e chegou até Jerusalém.
  5. Então veio Semaías, o profeta, a Roboão e aos príncipes de Judá que se ajuntaram em Jerusalém por causa de Sisaque, e disse-lhes: Assim diz o SENHOR: Vós me deixastes a mim, por isso também eu vos deixei na mão de Sisaque.
  6. Então se humilharam os príncipes de Israel, e o rei, e disseram: O SENHOR é justo.
  7. Vendo, pois, o SENHOR que se humilhavam, veio a palavra do SENHOR a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; antes em breve lhes darei algum socorro, para que o meu furor não se derrame sobre Jerusalém, por mão de Sisaque.
  8. Porém serão seus servos; para que conheçam a diferença da minha servidão e da servidão dos reinos da terra.
  9. Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito, contra Jerusalém, e tomou os tesouros da casa do SENHOR, e os tesouros da casa do rei; levou tudo; também tomou os escudos de ouro, que Salomão fizera.
  10. E fez o rei Roboão em lugar deles escudos de cobre, e os entregou na mão dos chefes da guarda, que guardavam a porta da casa do rei.
  11. E todas as vezes que o rei entrava na casa do SENHOR, vinham os da guarda, e os levavam; depois tornavam a pô-los na câmara da guarda.
  12. E humilhando-se ele, a ira do SENHOR se desviou dele, para que não o destruísse de todo; porque em Judá ainda havia boas coisas.
  13. Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém, e reinou; porque Roboão era da idade de quarenta e um anos, quando começou a reinar; e reinou dezessete anos em Jerusalém, a cidade que o SENHOR escolheu, dentre todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita.
  14. E fez o que era mau; porquanto não preparou o seu coração para buscar ao SENHOR.
  15. Os atos, pois, de Roboão, assim os primeiros, como os últimos, porventura não estão escritos nos livros de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente, na relação das genealogias? E houve guerras entre Roboão e Jeroboão em todos os seus dias.
  16. E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bete

Livro de Salmos
Nº 119.9-16
  1. Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
  2. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
  3. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
  4. Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos.
  5. Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca.
  6. Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas.
  7. Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos.
  8. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A excelência da lei do SENHOR e a felicidade daquele que a observa

Livro de Salmos
Nº 119.1-8
  1. Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei do SENHOR.
  2. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração.
  3. E não praticam iniquidade, mas andam nos seus caminhos.
  4. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos.
  5. Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os teus mandamentos.
  6. Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.
  7. Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos.
  8. Observarei os teus estatutos; não me desampares totalmente.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Jônatas faz um pacto com Davi

O Primeiro Livro De
Samuel
20.11-43
  1. Então disse Jônatas a Davi: Vem e saiamos ao campo. E saíram ambos ao campo.
  2. E disse Jônatas a Davi: O SENHOR Deus de Israel seja testemunha! Sondando eu a meu pai amanhã a estas horas, ou depois de amanhã, e eis que se houver coisa favorável para Davi, e eu então não enviar a ti, e não to fizer saber;
  3. O SENHOR faça assim com Jônatas outro tanto; que se aprouver a meu pai fazer-te mal, também to farei saber, e te deixarei partir, e irás em paz; e o SENHOR seja contigo, assim como foi com meu pai.
  4. E, se eu então ainda viver, porventura não usarás comigo da beneficência do SENHOR, para que não morra?
  5. Nem tampouco cortarás da minha casa a tua beneficência eternamente; nem ainda quando o SENHOR desarraigar da terra a cada um dos inimigos de Davi.
  6. Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O SENHOR o requeira da mão dos inimigos de Davi.
  7. E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.
  8. E disse-lhe Jônatas: Amanhã é a lua nova, e não te acharão no teu lugar, pois o teu assento se achará vazio.
  9. E, ausentando-te tu três dias, desce apressadamente, e vai àquele lugar onde te escondeste no dia do negócio; e fica-te junto à pedra de Ezel.
  10. E eu atirarei três flechas para aquele lado, como se atirasse ao alvo.
  11. E eis que mandarei o moço dizendo: Anda, busca as flechas. Se eu expressamente disser ao moço: Olha que as flechas estão para cá de ti; toma-o contigo, e vem, porque há paz para ti, e não há nada, vive o SENHOR.
  12. Porém se disser ao moço assim: Olha que as flechas estão para lá de ti; vai-te embora, porque o SENHOR te deixa ir.
  13. E quanto ao negócio de que eu e tu falamos, eis que o SENHOR está entre mim e ti eternamente.
  14. Escondeu-se, pois, Davi no campo; e, sendo a lua nova, assentou-se o rei para comer pão.
  15. E, assentando-se o rei, como das outras vezes, no seu assento, no lugar junto à parede, Jônatas se levantou, e assentou-se Abner ao lado de Saul; e o lugar de Davi apareceu vazio.
  16. Porém naquele dia não disse Saul nada, porque dizia: Aconteceu-lhe alguma coisa, pela qual não está limpo; certamente não está limpo.
  17. Sucedeu também no outro dia, o segundo da lua nova, que o lugar de Davi apareceu vazio; disse, pois, Saul a Jônatas, seu filho: Por que não veio o filho de Jessé nem ontem nem hoje a comer pão?
  18. E respondeu Jônatas a Saul: Davi me pediu encarecidamente que o deixasse ir a Belém.
  19. Dizendo: Peço-te que me deixes ir, porquanto a nossa linhagem tem um sacrifício na cidade, e meu irmão mesmo me mandou ir; se, pois, agora tenho achado graça em teus olhos, peço-te que me deixes partir, para que veja a meus irmãos; por isso não veio à mesa do rei.
  20. Então se acendeu a ira de Saul contra Jônatas, e disse-lhe: Filho da mulher perversa e rebelde; não sei eu que tens escolhido o filho de Jessé, para vergonha tua e para vergonha da nudez de tua mãe?
  21. Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu estarás seguro, nem o teu reino; pelo que envia, e traze-mo nesta hora; porque é digno de morte.
  22. Então respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de morrer? Que tem feito?
  23. Então Saul atirou-lhe com a lança, para o ferir; assim entendeu Jônatas que já seu pai tinha determinado matar a Davi.
  24. Por isso Jônatas, todo encolerizado, se levantou da mesa; e no segundo dia da lua nova não comeu pão; porque se magoava por causa de Davi, porque seu pai o tinha humilhado.
  25. E aconteceu, pela manhã, que Jônatas saiu ao campo, ao tempo que tinha ajustado com Davi, e um moço pequeno com ele.
  26. Então disse ao seu moço: Corre a buscar as flechas que eu atirar. Correu, pois, o moço, e ele atirou uma flecha, que fez passar além dele.
  27. E, chegando o moço ao lugar da flecha que Jônatas tinha atirado, gritou Jônatas atrás do moço, e disse: Não está porventura a flecha mais para lá de ti?
  28. E tornou Jônatas a gritar atrás do moço: Apressa-te, corre, não te demores. E o moço de Jônatas apanhou as flechas, e veio a seu senhor.
  29. E o moço não entendeu coisa alguma; só Jônatas e Davi sabiam deste negócio.
  30. Então Jônatas deu as suas armas ao moço que trazia, e disse-lhe: Anda, e leva-as à cidade.
  31. E, indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais.
  32. E disse Jônatas a Davi: Vai-te em paz; o que nós temos jurado ambos em nome do SENHOR, dizendo: O SENHOR seja entre mim e ti, e entre a minha descendência e a tua descendência, seja perpetuamente.
  33. Então se levantou Davi, e partiu; e Jônatas entrou na cidade.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Livro de Ezequiel 3.1-15

Livro de Ezequiel
3.1-15
  1. Depois me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, fala à casa de Israel.
  2. Então abri a minha boca, e me deu a comer o rolo.
  3. E disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre, e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então o comi, e era na minha boca doce como o mel.
  4. E disse-me ainda: Filho do homem, vai, entra na casa de Israel, e dize-lhe as minhas palavras.
  5. Porque tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel;
  6. Nem a muitos povos de estranha fala, e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ouvidos.
  7. Mas a casa de Israel não te quererá dar ouvidos, porque não me querem dar ouvidos a mim; pois toda a casa de Israel é de fronte obstinada e dura de coração.
  8. Eis que fiz duro o teu rosto contra os seus rostos, e forte a tua fronte contra a sua fronte.
  9. Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com os seus rostos, porque são casa rebelde.
  10. Disse-me mais: Filho do homem, recebe no teu coração todas as minhas palavras que te hei de dizer, e ouve-as com os teus ouvidos.
  11. Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes falarás e lhes dirás: Assim diz o Senhor DEUS, quer ouçam quer deixem de ouvir.
  12. E levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que dizia: Bendita seja a glória do SENHOR, desde o seu lugar.
  13. E ouvi o ruído das asas dos seres viventes, que tocavam umas nas outras, e o ruído das rodas defronte deles, e o sonido de um grande estrondo.
  14. Então o espírito me levantou, e me levou; e eu me fui amargurado, na indignação do meu Espírito; porém a mão do SENHOR era forte sobre mim.
  15. E fui a Tel-Abibe, aos do cativeiro, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde eles moravam; e fiquei ali sete dias, pasmado no meio deles.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Livro de Ezequiel 5.1-17

Livro de Ezequiel
5.1-17
  1. E tu, ó filho do homem, toma uma faca afiada, como navalha de barbeiro, e a farás passar pela tua cabeça e pela tua barba; então tomarás uma balança de peso, e repartirás os cabelos.
  2. Uma terça parte queimarás no fogo, no meio da cidade, quando se cumprirem os dias do cerco; então tomarás outra terça parte, e feri-la-ás com uma faca ao redor dela; e a outra terça parte espalharás ao vento; porque desembainharei a espada atrás deles.
  3. Também tomarás dali um pequeno número, e atá-los-ás nas bordas do teu manto.
  4. E ainda destes tomarás alguns, e os lançarás no meio do fogo e os queimarás a fogo; e dali sairá um fogo contra toda a casa de Israel.
  5. Assim diz o Senhor DEUS: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela.
  6. Ela, porém, mudou em impiedade os meus juízos, mais do que as nações, e os meus estatutos mais do que as terras que estão ao redor dela; porque rejeitaram os meus juízos e os meus estatutos, e não andaram neles.
  7. Portanto assim diz o Senhor DEUS: Porque multiplicastes mais do que as nações, que estão ao redor de vós, e não andastes nos meus estatutos, nem guardastes os meus juízos, nem ainda procedestes segundo os juízos das nações que estão ao redor de vós;
  8. Por isso assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu, sim eu, estou contra ti; e executarei juízos no meio de ti aos olhos das nações.
  9. E farei em ti o que nunca fiz, e o que jamais farei, por causa de todas as tuas abominações.
  10. Portanto os pais comerão a seus filhos no meio de ti, e os filhos comerão a seus pais; e executarei em ti juízos, e tudo o que restar de ti, espalharei a todos os ventos.
  11. Portanto, como eu vivo, diz o Senhor DEUS, certamente, porquanto profanaste o meu santuário com todas as tuas coisas detestáveis, e com todas as tuas abominações, também eu te diminuirei, e o meu olho não te perdoará, nem também terei piedade.
  12. Uma terça parte de ti morrerá de peste, e se consumirá de fome no meio de ti; e outra terça parte cairá à espada em redor de ti; e a outra terça parte espalharei a todos os ventos, e desembainharei a espada atrás deles.
  13. Assim se cumprirá a minha ira, e satisfarei neles o meu furor, e me consolarei; e saberão que eu, o SENHOR, tenho falado no meu zelo, quando eu cumprir neles o meu furor.
  14. E por-te-ei em desolação, e por objeto de opróbrio entre as nações que estão em redor de ti, aos olhos de todos os que passarem.
  15. E será objeto de opróbrio e blasfêmia, instrução e espanto às nações que estão em redor de ti, quando eu executar em ti juízos com ira, e com furor, e com terríveis castigos. Eu, o SENHOR, falei.
  16. Quando eu enviar as malignas flechas da fome contra eles, que servirão para destruição, as quais eu mandarei para vos destruir, então aumentarei a fome sobre vós, e vos quebrarei o sustento do pão.
  17. E enviarei sobre vós a fome, e as feras que te desfilharão; e a peste e o sangue passarão por ti; e trarei a espada sobre ti. Eu, o SENHOR, falei.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Predição do cerco de Jerusalém

Livro de Ezequiel
4.1-17
  1. Tu, pois, ó filho do homem, toma um tijolo, e pô-lo-ás diante de ti, e grava nele a cidade de Jerusalém.
  2. E põe contra ela um cerco, e edifica contra ela uma fortificação, e levanta contra ela uma trincheira, e põe contra ela arraiais, e põe-lhe aríetes em redor.
  3. E tu toma uma sertã de ferro, e põe-na por muro de ferro entre ti e a cidade; e dirige para ela o teu rosto, e assim será cercada, e a cercarás; isto servirá de sinal à casa de Israel.
  4. Tu também deita-te sobre o teu lado esquerdo, e põe a iniquidade da casa de Israel sobre ele; conforme o número dos dias que te deitares sobre ele, levarás as suas iniquidades.
  5. Porque eu já te tenho fixado os anos da sua iniquidade, conforme o número dos dias, trezentos e noventa dias; e levarás a iniquidade da casa de Israel.
  6. E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniquidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano.
  7. Dirigirás, pois, o teu rosto para o cerco de Jerusalém, com o teu braço descoberto, e profetizarás contra ela.
  8. E eis que porei sobre ti cordas; assim tu não te voltarás de um lado para o outro, até que cumpras os dias do teu cerco.
  9. E tu, toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e milho e aveia, e coloca-os numa vasilha, e faze deles pão; conforme o número dos dias que tu te deitares sobre o teu lado, trezentos e noventa dias, comerás disso.
  10. E a tua comida, que hás de comer, será do peso de vinte siclos por dia; de tempo em tempo a comerás.
  11. Também beberás a água por medida, a saber, a sexta parte de um him; de tempo em tempo beberás.
  12. E o que comeres será como bolos de cevada, e cozê-los-ás sobre o esterco que sai do homem, diante dos olhos deles.
  13. E disse o SENHOR: Assim comerão os filhos de Israel o seu pão imundo, entre os gentios para onde os lançarei.
  14. Então disse eu: Ah! Senhor DEUS! Eis que a minha alma não foi contaminada, pois desde a minha mocidade até agora, nunca comi daquilo que morrer de si mesmo, ou que é despedaçado por feras; nem carne abominável entrou na minha boca.
  15. E disse-me: Vê, dei-te esterco de vacas, em lugar de esterco de homem; e sobre ele prepararás o teu pão.
  16. Disse-me ainda: Filho do homem, eis que eu quebrarei o sustento de pão em Jerusalém, e comerão o pão por peso, e com ansiedade; e a água beberão por medida, e com espanto;
  17. Para que lhes falte o pão e a água, e se espantem uns com os outros, e se consumam nas suas iniquidades.