sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Jesus lava os pés de seus discípulos

O Santo Evangelho Segundo
João
13.1-20
  1. Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim.
  2. E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
  3. Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
  4. Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
  5. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
  6. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
  7. Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
  8. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
  9. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.
  10. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos.
  11. Porque bem sabia ele quem o havia de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos.
  12. Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
  13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.
  14. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros.
  15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
  16. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
  17. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.
  18. Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar.
  19. Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.
  20. Na verdade, na verdade vos digo: Se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A estátua de ouro. Os companheiros de Daniel no forno de fogo ardente

Livro de Daniel
3.1-30
  1. O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de babilônia.
  2. Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitães, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
  3. Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
  4. E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas:
  5. Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
  6. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
  7. Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
  8. Por isso, no mesmo instante chegaram perto alguns caldeus, e acusaram os judeus.
  9. E responderam, dizendo ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!
  10. Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro;
  11. E, qualquer que não se prostrasse e adorasse, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente.
  12. Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.
  13. Então Nabucodonosor, com ira e furor, mandou trazer a Sadraque, Mesaque e Abednego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
  14. Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei?
  15. Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
  16. Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio.
  17. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
  18. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
  19. Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
  20. E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente.
  21. Então estes homens foram atados, vestidos com as suas capas, suas túnicas, e seus chapéus, e demais roupas, e foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente.
  22. E, porque a palavra do rei era urgente, e a fornalha estava sobremaneira quente, a chama do fogo matou aqueles homens que carregaram a Sadraque, Mesaque, e Abednego.
  23. E estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente.
  24. Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, dizendo aos seus conselheiros: Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.
  25. Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus.
  26. Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então Sadraque, Mesaque e Abednego saíram do meio do fogo.
  27. E reuniram-se os príncipes, os capitães, os governadores e os conselheiros do rei e, contemplando estes homens, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os seus corpos; nem um só cabelo da sua cabeça se tinha queimado, nem as suas capas se mudaram, nem cheiro de fogo tinha passado sobre eles.
  28. Falou Nabucodonosor, dizendo: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu anjo, e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois violaram a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, para que não servissem nem adorassem algum outro deus, senão o seu Deus.
  29. Por mim, pois, é feito um decreto, pelo qual todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.
  30. Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego, na província de babilônia.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Deus aborrece os ímpios e abençoa os justos

Livro De Salmos
Nº 5.1-12
  1. DÁ ouvidos às minhas palavras, ó Senhor, atende à minha meditação.
  2. Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei.
  3. Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.
  4. Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniquidade, nem contigo habitará o mal.
  5. Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
  6. Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento.
  7. Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
  8. Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus inimigos; endireita diante de mim o teu caminho.
  9. Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
  10. Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se rebelaram contra ti.
  11. Porém alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.
  12. Pois tu, Senhor, abençoarás ao justo; circundá-lo-ás da tua benevolência como de um escudo.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Amor e gratidão para com Deus pela sua salvação

Livro De
Salmos
Nº 116.1-19
  1. Amo ao SENHOR, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica.
  2. Porque inclinou a mim os seus ouvidos; portanto, o invocarei enquanto viver.
  3. Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.
  4. Então invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma.
  5. Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia.
  6. O Senhor guarda aos símplices; fui abatido, mas ele me livrou.
  7. Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o Senhor te fez bem.
  8. Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda.
  9. Andarei perante a face do Senhor na terra dos viventes.
  10. Cri, por isso falei. Estive muito aflito.
  11. Dizia na minha pressa: Todos os homens são mentirosos.
  12. Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?
  13. Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor.
  14. Pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o seu povo.
  15. Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.
  16. Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, filho da tua serva; soltaste as minhas ataduras.
  17. Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor, e invocarei o nome do Senhor.
  18. Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o meu povo,
  19. Nos átrios da casa do Senhor, no meio de ti, ó Jerusalém. Louvai ao Senhor.
http://www.youtube.com/watch?v=JRCDwESmz1g&hd=1 ----> Mente Tão Bem - Harife e Carlos
http://www.youtube.com/watch?v=qLkFQhocjvw&hd=1----> Meus Versos - Harife e Carlos 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

As heranças das nove e meia tribos. A herança de Judá

Livro De 
Josué
15.1-63
  1. A sorte que coube à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até ao termo de Edom, o deserto de Zim, para o sul, na extremidade do lado meridional.
  2. E foi o seu termo para o sul, desde a extremidade do Mar Salgado, desde a baía que olha para o sul;
  3. E sai para o sul, até à subida de Acrabim, e passa a Zim, e sobe do sul a Cades-Barneia, e passa por Hezrom, e sobe a Adar, e vira para Carca;
  4. E passa Azmom, e sai ao ribeiro do Egito, e as saídas deste termo vão até ao mar; este será o vosso termo do lado do sul.
  5. O termo, porém, para o oriente será o Mar Salgado, até à foz do Jordão; e o termo para o norte será da baía do mar, desde a foz do Jordão.
  6. E este termo subirá até Bete-Hogla, e passará do norte a Bete-Arabá, e este termo subirá até à pedra de Boã, filho de Rúben.
  7. Subirá mais este termo a Debir desde o vale de Acor, indo para o norte rumo a Gilgal, a qual está em frente da subida de Adumim, que está para o sul do ribeiro; então este termo continua até às águas de En-Semes; e as suas saídas estão do lado de En-Rogel.
  8. E este termo sobe pelo vale do filho de Hinom, do lado sul dos jebuseus (esta é Jerusalém) e sobe este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do vale dos refains do lado do norte.
  9. Então este termo vai desde a altura do monte até à fonte das águas de Neftoa; e sai até às cidades do monte de Efrom; vai mais este termo até Baalá (esta é Quiriate-Jearim).
  10. Então volta este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de Seir, e passa ao lado do monte de Jearim do lado do norte (esta é Quesalom) e desce a Bete-Semes, e passa por Timna;
  11. Sai este termo mais ao lado de Ecrom, para o norte, e este termo vai a Sicrom e passa o monte de Baalá, e sai em Jabneel; e assim este termo finda no mar.
  12. Será, porém, o termo do lado do ocidente o Mar Grande, e suas adjacências; este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.
  13. Mas a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, conforme a ordem do Senhor a Josué; a saber, a cidade de Arba, que é Hebrom; este Arba era pai de Anaque.
  14. E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque: Sesai, e Aimã, e Talmai, gerados de Anaque.
  15. E dali subiu aos habitantes de Debir; e fora antes o nome de Debir, Quiriate-Sefer.
  16. E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher.
  17. Tomou-a, pois, Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher.
  18. E sucedeu que, vindo ela a ele, o persuadiu que pedisse um campo a seu pai; e ela desceu do seu jumento; então Calebe lhe disse: Que é que tens?
  19. E ela disse: Dá-me uma bênção; pois me deste terra seca, dá-me também fontes de águas. Então lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.
  20. Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.
  21. São, pois, as cidades da tribo dos filhos de Judá, até ao termo de Edom, no extremo sul: Cabzeel, e Eder, e Jagur.
  22. E Quiná, e Dimona, e Adada,
  23. E Quedes, e Hazor, e Itnã,
  24. Zife, e Telem, e Bealote,
  25. E Hazor-Hadata, e Queriote-Hezrom (que é Hazor),
  26. Amã e Sema, e Moladá,
  27. E Hazar-Gada, e Hesmom, e Bete-Palete,
  28. E Hazar-Sual, e Berseba, e Biziotiá,
  29. Baalá, e Iim, e Azem,
  30. E Eltolade, e Quesil, e Hormá.
  31. E Ziclague, e Madmana, e Sansana,
  32. E Lebaote, e Silim, e Aim, e Rimom; todas as cidades e as suas aldeias, vinte e nove.
  33. Nas planícies: Estaol, e Zorá, e Asná,
  34. E Zanoa, e En-Ganim, Tapua, e Enã.
  35. E Jarmute, e Adulão, Socó, e Azeca,
  36. E Saaraim, e Aditaim, e Gederá, e Gederotaim; catorze cidades e as suas aldeias.
  37. Zenã, e Hadasa, e Migdal-Gade,
  38. E Dileã, e Mizpe, e Jocteel,
  39. Laquis, e Bozcate, e Eglom,
  40. E Cabom, e Laamás, e Quitlis,
  41. E Gederote, Bete-Dagom, e Naamá, e Maquedá, dezesseis cidades e as suas aldeias.
  42. Libna, e Eter, e Asã,
  43. E Iftá, e Asná, e Nezibe,
  44. E Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades e as suas aldeias.
  45. Ecrom, com suas vilas, e as suas aldeias.
  46. Desde Ecrom, e até ao mar, todas as que estão do lado de Asdode, e as suas aldeias.
  47. Asdode, com as suas vilas e as suas aldeias; Gaza, com as suas vilas e as suas aldeias, até ao rio do Egito, e o Mar Grande e o seu termo.
  48. E nas montanhas: Samir, Jatir, e Socó.
  49. E Daná, e Quiriate-Saná (que é Debir),
  50. E Anabe, Estemó, e Anim,
  51. E Gósen, e Holom, e Giló; onze cidades e as suas aldeias.
  52. Arabe, e Dumá e Esã,
  53. E Janim, e Bete-Tapua e Afeca,
  54. E Hunta, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades e as suas aldeias.
  55. Maom, Carmelo, e Zife, e Jutá,
  56. E Jizreel, e Jocdeão, e Zanoa,
  57. Caim, Gibeá, e Timna; dez cidades e as suas aldeias.
  58. Halul, Bete-Zur, e Gedor,
  59. E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.
  60. Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.
  61. No deserto: Bete-Arabá, Midim, e Secacá,
  62. E Nibsã, e a Cidade do Sal, e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.
  63. Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até ao dia de hoje.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Artaxerxes permite a Neemias ir a Jerusalém e edificar os muros

Livro De
Neemias
2.1-20
  1. Sucedeu, pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele.
  2. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneira.
  3. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
  4. E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus,
  5. E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
  6. Então o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu um certo tempo.
  7. Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, deem-se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me permitam passar até que chegue a Judá.
  8. Como também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que me dê madeira para cobrir as portas do paço da casa, para o muro da cidade e para a casa em que eu houver de entrar. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim.
  9. Então fui aos governadores dalém do rio, e dei-lhes as cartas do rei; e o rei tinha enviado comigo capitães do exército e cavaleiros.
  10. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, lhes desagradou extremamente que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel.
  11. E cheguei a Jerusalém, e estive ali três dias.
  12. E de noite me levantei, eu e poucos homens comigo, e não declarei a ninguém o que o meu Deus me pôs no coração para fazer em Jerusalém; e não havia comigo animal algum, senão aquele em que estava montado.
  13. E de noite saí pela porta do vale, e para o lado da fonte do dragão, e para a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam fendidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.
  14. E passei à porta da fonte, e ao tanque do rei; e não havia lugar por onde pudesse passar o animal em que estava montado.
  15. Ainda, de noite subi pelo ribeiro e contemplei o muro; e, virando entrei pela porta do vale; assim voltei.
  16. E não souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; porque ainda nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos mais que faziam a obra, até então tinha declarado coisa alguma.
  17. Então lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está assolada, e que as suas portas têm sido queimadas a fogo; vinde, pois, e reedifiquemos o muro de Jerusalém, e não sejamos mais um opróbrio.
  18. Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, como também as palavras do rei, que ele me tinha dito; então disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem.
  19. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesém, o árabe, zombaram de nós, e desprezaram-nos, e disseram: Que é isto que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?
  20. Então lhes respondi, e disse: O Deus dos céus é o que nos fará prosperar: e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos; mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A justiça e misericórdia de Deus. A destruição de seus inimigos e o livramento do povo

Livro De
Naum
1.1-15
  1. Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
  2. O Senhor é Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e cheio de furor; o Senhor toma vingança contra os seus adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos.
  3. O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
  4. Ele repreende ao mar, e o faz secar, e esgota todos os rios; desfalecem Basã e o Carmelo, e a flor do Líbano murcha.
  5. Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta na sua presença; e o mundo, e todos os que nele habitam.
  6. Quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira? A sua cólera se derramou como um fogo, e as rochas foram por ele derrubadas.
  7. O Senhor é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele.
  8. E com uma inundação trasbordante acabará de uma vez com o seu lugar; e as trevas perseguirão os seus inimigos.
  9. Que pensais vós contra o Senhor? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia.
  10. Porque ainda que eles se entrelacem como os espinhos, e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca.
  11. De ti saiu um que maquinou o mal contra o Senhor, um conselheiro vil.
  12. Assim diz o Senhor: Por mais seguros que estejam, e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais.
  13. Mas agora quebrarei o seu jugo de sobre ti, e romperei os teus laços.
  14. Contra ti, porém, o Senhor deu ordem que não haja mais linhagem do teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei as imagens de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil.
  15. Eis sobre os montes os pés do que traz as boas novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Profecia contra Damasco e Efraim

Livro De
Isaías
17.1-11
  1. Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas.
  2. As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante.
  3. E a fortaleza de Efraim cessará, como também o reino de Damasco e o restante da Síria; serão como a glória dos filhos de Israel, diz o Senhor dos Exércitos.
  4. E naquele dia será diminuída a glória de Jacó, e a gordura da sua carne ficará emagrecida.
  5. Porque será como o segador que colhe a cana do trigo e com o seu braço sega as espigas; e será também como o que colhe espigas no vale de Refaim.
  6. Porém ainda ficarão nele alguns rabiscos, como no sacudir da oliveira: duas ou três azeitonas na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco nos seus ramos mais frutíferos, diz o Senhor Deus de Israel.
  7. Naquele dia atentará o homem para o seu Criador, e os seus olhos olharão para o Santo de Israel.
  8. E não atentará para os altares, obra das suas mãos, nem olhará para o que fizeram seus dedos, nem para os bosques, nem para as imagens.
  9. Naquele dia as suas cidades fortificadas serão como lugares abandonados, no bosque ou sobre o cume das montanhas, os quais foram abandonados ante os filhos de Israel; e haverá assolação.
  10. Porque te esqueceste do Deus da tua salvação, e não te lembraste da rocha da tua fortaleza, portanto farás plantações formosas, e assentarás nelas sarmentos estranhos.
  11. E no dia em que as plantares as farás crescer, e pela manhã farás que a tua semente brote; mas a colheita voará no dia da angústia e das dores insofríveis.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dálete

Livro De Salmos
Nº 119.25-32
  1. A minha alma está pegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra.
  2. Eu te contei os meus caminhos, e tu me ouviste; ensina-me os teus estatutos.
  3. Faze-me entender o caminho dos teus preceitos; assim falarei das tuas maravilhas.
  4. A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.
  5. Desvia de mim o caminho da falsidade, e concede-me piedosamente a tua lei.
  6. Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.
  7. Apego-me aos teus testemunhos; ó Senhor, não me confundas.
  8. Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Eliseu, sucessor de Elias

O Segundo Livro Dos
Reis
2.12-25
  1. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.
  2. Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.
  3. E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o Senhor Deus de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou.
  4. Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra.
  5. E disseram-lhe: Eis que agora entre os teus servos há cinqüenta homens valentes; ora deixa-os ir para buscar a teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do SENHOR e o lançasse em algum dos montes, ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis.
  6. Mas eles insistiram com ele, até que, constrangido, disse-lhes: Enviai. E enviaram cinqüenta homens, que o buscaram três dias, porém não o acharam.
  7. Então voltaram para ele, pois ficara em Jericó; e disse-lhes: Eu não vos disse que não fôsseis?
  8. E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis que é boa a situação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril.
  9. E ele disse: Trazei-me um prato novo, e ponde nele sal. E lho trouxeram.
  10. Então saiu ele ao manancial das águas, e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Sararei a estas águas; e não haverá mais nelas morte nem esterilidade.
  11. Ficaram, pois, sãs aquelas águas, até ao dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu tinha falado.
  12. Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo!
  13. E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do Senhor; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
  14. E dali foi para o monte Carmelo de onde voltou para Samaria.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Os israelitas arrependem-se e despedem suas mulheres heteias

Livro De
Esdras
10.1-44
  1. E enquanto Esdras orava, e fazia confissão, chorando e prostrando-se diante da casa de Deus, ajuntou-se a ele, de Israel, uma grande congregação de homens, mulheres e crianças; pois o povo chorava com grande choro.
  2. Então Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Israel.
  3. Agora, pois, façamos aliança com o nosso Deus de que despediremos todas as mulheres, e os que delas são nascidos, conforme ao conselho do meu senhor, e dos que tremem ao mandado do nosso Deus; e faça-se conforme a lei.
  4. Levanta-te, pois, porque te pertence este negócio, e nós seremos contigo; esforça-te, e age.
  5. Então Esdras se levantou, e ajuramentou os chefes dos sacerdotes e dos levitas, e a todo o Israel, de que fariam conforme a esta palavra; e eles juraram.
  6. E Esdras se levantou de diante da casa de Deus, e entrou na câmara de Joanã, filho de Eliasibe; e, chegando lá, não comeu pão, e nem bebeu água; porque lamentava pela transgressão dos do cativeiro.
  7. E fizeram passar pregão por Judá e Jerusalém, a todos os que vieram do cativeiro, para que se ajuntassem em Jerusalém.
  8. E que todo aquele que em três dias não viesse, segundo o conselho dos príncipes e dos anciãos, toda a sua fazenda se poria em interdito, e ele seria separado da congregação dos do cativeiro.
  9. Então todos os homens de Judá e Benjamim em três dias se ajuntaram em Jerusalém; era o nono mês, aos vinte dias do mês; e todo o povo se assentou na praça da casa de Deus, tremendo por este negócio e por causa das grandes chuvas.
  10. Então se levantou Esdras, o sacerdote, e disse-lhes: Vós tendes transgredido, e casastes com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel.
  11. Agora, pois, fazei confissão ao Senhor Deus de vossos pais, e fazei a sua vontade; e apartai-vos dos povos das terras, e das mulheres estrangeiras.
  12. E respondeu toda a congregação, e disse em altas vozes: Assim seja, conforme às tuas palavras nos convém fazer.
  13. Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio.
  14. Ora, ponham-se os nossos líderes, por toda a congregação sobre este negócio; e todos os que em nossas cidades casaram com mulheres estrangeiras venham em tempos apontados, e com eles os anciãos de cada cidade, e os seus juízes, até que desviemos de nós o ardor da ira do nosso Deus, por esta causa.
  15. Porém, somente Jônatas, filho de Asael, e Jaseías, filho de Ticva, se opuseram a isto; e Mesulão, e Sabetai, levita, os ajudaram.
  16. E assim o fizeram os que voltaram do cativeiro; e o sacerdote Esdras e os homens, chefes dos pais, segundo a casa de seus pais, e todos pelos seus nomes, foram apontados; e assentaram-se no primeiro dia do décimo mês, para inquirirem neste negócio.
  17. E no primeiro dia do primeiro mês acabaram de tratar com todos os homens que casaram com mulheres estrangeiras.
  18. E acharam-se dos filhos dos sacerdotes que casaram com mulheres estrangeiras: Dos filhos de Jesuá, filho de Jozadaque, e seus irmãos, Maaséias, e Eliezer, e Jaribe, e Gedalias.
  19. E deram as suas mãos prometendo que despediriam suas mulheres; e, achando-se culpados, ofereceram um carneiro do rebanho pelo seu delito.
  20. E dos filhos de Imer: Hanani e Zebadias.
  21. E dos filhos de Harim: Maaséias, Elias, Semaías, Jeiel e Uzias.
  22. E dos filhos de Pasur: Elioenai, Maaséias, Ismael, Netanel, Jozabade e Eleasa.
  23. E dos levitas: Jozabade, Simei, Quelaías (este é Quelita), Petaías, Judá e Eliezer.
  24. E dos cantores: Eliasibe; e dos porteiros: Salum, Telém e Uri.
  25. E de Israel, dos filhos de Parós: Ramias, Jezias, Malquias, Miamim, Eleazar, Malquias e Benaia.
  26. E dos filhos de Elão: Matanias, Zacarias, Jeiel, Abdi, Jeremote e Elias.
  27. E dos filhos de Zatu: Elioenai, Eliasibe, Matanias, Jeremote, Zabade e Aziza.
  28. E dos filhos de Bebai: Joanã, Hananias, Zabai e Atlai.
  29. E dos filhos de Bani: Mesulão, Maluque, Adaías, Jasube, Seal, Jeremote.
  30. E dos filhos de Paate-Moabe: Adna, Quelal, Benaia, Maséias, Matanias, Bezalel, Binui e Manassés.
  31. E dos filhos de Harim: Eliezer, Josias, Malquias, Semaías, Simeão,
  32. Benjamim, Maluque, Semarias.
  33. Dos filhos de Hasum: Matenai, Matatá, Zabade, Elifelete, Jeremai, Manassés e Simei.
  34. Dos filhos de Bani: Maadai, Anrão, e Uel,
  35. Benaia, Bedias, Queluí,
  36. Vanias, Meremote, Eliasibe,
  37. Matanias, Matnai e Jaasai,
  38. E Bani, Binui, Simei,
  39. E Selemias, Natã e Adaías,
  40. Macnadbai, Sasai, Sarai,
  41. Azareel, Selemias, Semarias,
  42. Salum, Amarias e José.
  43. Dos filhos de Nebo: Jeiel, Matitias, Zabade, Zebina, Jadai, Joel e Benaia.
  44. Todos estes tomaram mulheres estrangeiras; e alguns deles tinham mulheres de quem tiveram filhos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Mediante dois cestos de figo, o futuro do povo é revelado

Livro De
Jeremias
24.1-10
  1. Fez-me o SENHOR ver, e eis dois cestos de figos, postos diante do templo do SENHOR, depois que Nabucodonosor, rei de babilônia, levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Judá, e os príncipes de Judá, e os carpinteiros, e os ferreiros de Jerusalém, e os trouxe a babilônia.
  2. Um cesto tinha figos muito bons, como os figos temporãos; mas o outro cesto tinha figos muito ruins, que não se podiam comer, de ruins que eram.
  3. E disse-me o Senhor: Que vês tu, Jeremias? E eu disse: Figos: os figos bons, muito bons e os ruins, muito ruins, que não se podem comer, de ruins que são.
  4. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
  5. Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Como a estes bons figos, assim também conhecerei aos de Judá, levados em cativeiro; os quais enviei deste lugar para a terra dos caldeus, para o seu bem.
  6. Porei os meus olhos sobre eles, para o seu bem, e os farei voltar a esta terra, e edificá-los-ei, e não os destruirei; e plantá-los-ei, e não os arrancarei.
  7. E dar-lhes-ei coração para que me conheçam, porque eu sou o Senhor; e ser-me-ão por povo, e eu lhes serei por Deus; porque se converterão a mim de todo o seu coração.
  8. E como os figos ruins, que se não podem comer, de ruins que são (porque assim diz o Senhor), assim entregarei Zedequias, rei de Judá, e os seus príncipes, e o restante de Jerusalém, que ficou nesta terra, e os que habitam na terra do Egito.
  9. E entregá-los-ei para que sejam um prejuízo, uma ofensa para todos os reinos da terra, um opróbrio e um provérbio, e um escárnio, e uma maldição em todos os lugares para onde eu os arrojar.
  10. E enviarei entre eles a espada, a fome, e a peste, até que se consumam de sobre a terra que lhes dei a eles e a seus pais.


domingo, 16 de fevereiro de 2014

A missão dos setenta discípulos

O Santo Evangelho Segundo
Lucas
10.1-24
  1. E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
  2. E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.
  3. Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.
  4. Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a ninguém saudeis pelo caminho.
  5. E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.
  6. E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós.
  7. E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.
  8. E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos for oferecido.
  9. E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.
  10. Mas em qualquer cidade, em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei:
  11. Até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós.
  12. E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade.
  13. Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido.
  14. Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no juízo, do que para vós.
  15. E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida.
  16. Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou.
  17. E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
  18. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
  19. Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.
  20. Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.
  21. Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
  22. Tudo por meu Pai foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
  23. E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes.
  24. Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cristo, como Filho do Homem, é superior aos anjos e sumo sacerdote idôneo e compassivo

Carta 
Aos Hebreus
2.1-18
  1. Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.
  2. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
  3. Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
  4. Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
  5. Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
  6. Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo:Que é o homem, para que dele te lembres?Ou o filho do homem, para que o visites?
  7. Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos,De glória e de honra o coroaste,E o constituíste sobre as obras de tuas mãos;
  8. Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.
  9. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
  10. Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
  11. Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
  12. Dizendo:Anunciarei o teu nome a meus irmãos,Cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
  13. E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
  14. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
  15. E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
  16. Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
  17. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
  18. Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Consagração a Deus. Humildade e fidelidade no uso de seus dons

Carta Do Apóstolo Paulo 
Aos Romanos
12.1-8
  1. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
  2. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
  3. Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
  4. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
  5. Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
  6. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
  7. Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;
  8. Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O dom da profecia é superior ao de línguas

A Primeira Carta Do Apóstolo Paulos 
Aos Coríntios
14.1-25
  1. Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
  2. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.
  3. Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.
  4. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
  5. E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.
  6. E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina?
  7. Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara?
  8. Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?
  9. Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.
  10. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação.
  11. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim.
  12. Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja.
  13. Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.
  14. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto.
  15. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
  16. De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?
  17. Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
  18. Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.
  19. Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.
  20. Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento.
  21. Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor.
  22. De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.
  23. Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
  24. Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
  25. E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós.